LOC.: Qualificação profissional. É essa a aposta do governo federal para fazer andar o Novo Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 3. A promessa é instalar um programa transversal — chamado Qualifica-PAC — para mapear os locais com maior escassez de mão de obra qualificada e preparar profissionais para atuarem nos setores prioritários, como construção civil, transição energética e saúde.
A ideia do programa é unir esforços nacionais, estaduais e municipais para promover educação técnica nas áreas identificadas como mais escassas desses profissionais. Para isso, o governo conta com a ajuda do Sistema S, instituições públicas, privadas e universidades.
Isso é visto como o grande diferencial desta para as outras edições, na opinião da economista Carla Beni, professora da Fundação Getúlio Vargas.
TEC/SONORA: Carla Beni, economista e professora de MBAs da FGV
“O programa tem o objetivo muito interessante de tentar equacionar essa questão entre sobra de mão de obra num local e falta num outro, num primeiro momento. E depois junto com o sistema S — Sesi, Senai, Senac — fazer a formação dessas pessoas. Então quando você pega todas essas pontas, me parece um programa muito interessante e inovador.”
LOC.: O Novo PAC foi lançado em agosto pelo governo federal e prevê investimentos em infraestrutura divididos em nove eixos, como transporte, cidades sustentáveis e inovação. O investimento deve chegar a 1 trilhão e setecentos bilhões de reais em infraestrutura, entre recursos públicos e privados.
Para o deputado federal Alencar Santana, do PT de São Paulo, ter o PAC de volta é fundamental por diversos aspectos.
TEC/SONORA: deputado federal Alencar Santana (PT-SP)
“Retomada obras paradas, novas ações, novos projetos, e isso é fundamental porque está levando um serviço público, resolvendo um problema de uma cidade, estado, uma comunidade melhorando o serviço para aquela região, mas ao mesmo acaba girando a economia, fomentando a geração de empregos, compra de material prestação de serviço.”
LOC.: De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, a CNI, entre 2019 e 2022 os investimentos em infraestrutura cresceram o equivalente a 0,35% do Produto Interno Bruto brasileiro, chegando a 1,86% do PIB ao fim do ano passado.
Reportagem, Lívia Braz