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LOC.: Governadores de sete estados brasileiros anunciaram a criação do chamado "Consórcio da Paz". Trata-se de um projeto de integração que visa trocar informações de inteligência, prestar apoio financeiro e de contingente policial no combate ao crime organizado.
A medida entrou em evidência após a operação no Rio de Janeiro no último dia 28, que deixou cerca de CENTO E VINTE mortos nos complexos do Alemão e da Penha, entre eles, QUATRO policiais militares. A reunião entre os líderes estaduais foi realizada no Palácio Guanabara, sede do governo fluminense.
O grupo que participou da reunião é composto pelo governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro; Ronaldo Caiado, de Goiás; Eduardo Riedel; de Mato Grosso do Sul; Romeu Zema, de Minas Gerais; Jorginho Mello; de Santa Catarina; Tarcísio de Freitas, de São Paulo; e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão.
O Rio de Janeiro será a sede inicial do consórcio e vai organizar o processo de formalização do grupo. Todos os governadores presentes fizeram elogios aos resultados da ação policial nos complexos da Penha e do Alemão. A operação também resultou na apreensão de NOVENTA E TRÊS fuzis.
O principal intuito da ofensiva policial era capturar Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, apontado como principal chefe da facção criminosa Comando Vermelho. No entanto, ele não foi preso na operação.
Durante o encontro, os governadores falaram que o objetivo do consórcio é oferecer ações práticas, sem "politização" da segurança pública. Eles também criticaram a PEC da Segurança Pública. A matéria foi enviada pelo governo federal ao Congresso em abril de 2025.
Entre os objetivos da proposta está conceder status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública, e integração entre forças de segurança em todo o país.
No último dia 29 de outubro, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o governador Cláudio Castro anunciaram a criação de um escritório emergencial que visa enfrentar o crime organizado da unidade da federação. A ideia é melhorar a integração entre as das esferas de governo.
Reportagem, Marquezan Araújo