Data de publicação: 27 de Agosto de 2021, 11:15h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:33h
A Pfizer e a BioNTech anunciaram a assinatura de uma carta de intenções com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção de vacina contra a Covid-19 no Brasil, com distribuição em toda a América Latina. A expectativa é que o laboratório brasileiro seja capaz de produzir 100 milhões de doses por ano, que devem começar a ser entregues em 2022.
As atividades de transferência técnica, desenvolvimento no local e instalação de equipamentos começarão imediatamente. A Eurofarma vai receber o produto de instalações dos Estados Unidos. A vacina, fabricada pela farmacêutica, já está sendo aplicada no Brasil por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Mas até então ela vinha do exterior pronta para aplicação.
Posso tomar doses diferentes da vacina para Covid-19?
Terceira dose da vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada 8 meses após a segunda, diz especialista
Reações estranhas depois de tomar a vacina precisam ser comunicadas à Anvisa
Essa vacina utiliza uma nova tecnologia, com RNA mensageiro (mRNA), que carrega o código genético do vírus que contém as instruções para que as células do corpo produzam determinadas proteínas. Uma vez que essa proteína é processada dentro do corpo e exposta ao sistema imunológico, este pode ser identificado como um antígeno, criando imunidade.
A produção brasileira do imunizante não inclui o processo de fabricação do RNA que compõe a vacina; ele continuará sendo importado.
No Brasil, a vacina recebeu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em adolescentes entre 12 e 17 anos. O imunizante da Pfizer, aplicado em duas doses, é o único autorizado para essa faixa etária até o momento.