LOC.: O Brasil precisa concentrar forças em estratégias que ajudem o país a superar a atual crise. É o que defende o presidente da Confederação Nacional da Indústria, a CNI, Robson Braga de Andrade.
Ele participou do seminário “Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade”, que faz parte do ciclo de debates “200 anos de Independência - A indústria e o futuro do Brasil”, nesta quarta-feira (27). Andrade afirmou que o Brasil tem total capacidade de criar um ciclo duradouro de crescimento com sustentabilidade ambiental, mas é preciso mais empenho de todos, principalmente dos governos.
TEC./SONORA: Robson Braga de Andrade, presidente da CNI
“Eu fico impressionado com como os governos, de maneira geral, não veem essa necessidade de ter uma política industrial firme e segura de longo prazo. Está na hora de debater esses pontos referentes a políticas públicas. Além disso, a sustentabilidade, gostando ou não, é um fato. Se não tivermos os compromissos com as questões ambientais, não conseguiremos competir no mercado mundial.”
LOC.: No evento, o presidente do Instituto Amazônia + 21, Marcelo Thomé, destacou que a sustentabilidade é uma grande oportunidade de negócios empresariais. Sem esse viés, ele acredita que, daqui para frente, as companhias não vão ser competitivas.
TEC./SONORA: Marcelo Thomé, presidente do Instituto Amazônia + 21
"A partir da narrativa de que a floresta em pé vale mais do que a madeira desdobrada, como a gente endereça de fato projetos industriais, pesquisa e inovação para transformar as potencialidades econômicas do bioma amazônico em negócio? A gente precisa entender de fato como extraindo insumos da floresta posso, por meio de um processo industrial sustentável, gerar empregos de qualidade.”
LOC.: O evento também contou com a presença da fundadora do Magazine Luíza, Luíza Trajano; do CEO da GranBio, Bernardo Gradin; do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Josué Gomes da Silva, e do economista Paulo Gala.
Reportagem, Marquezan Araújo