LOC.: A complexidade do atual sistema tributário brasileiro mantém acesa a discussão sobre a urgência de o país atualizar as regras que tratam da cobrança de impostos. Segundo o senador Angelo Coronel (PSD/BA), os congressistas devem votar a reforma tributária com celeridade, mas sem descuidar da profundidade das medidas.
TEC./SONORA: senador Angelo Coronel (PSD /BA)
“Não adianta fazermos uma reforma meia boca. Nós temos que atingir os impostos municipais, estaduais e federais, para facilitar a vida tanto das empresas, como também dos técnicos de contabilidade, que reclamam muito de tantos impostos que tem que ser gerados, contabilizados e serem pagos todos os meses.”
LOC.: Segundo o diretor de Economia e Estratégia da Fiesp, André Rebelo, a reforma também pode ajudar a reduzir o Custo Brasil, relacionado a dificuldades estruturais. Segundo ele, a medida, além de melhorar as negociações internacionais, também contribui para o comércio interno.
TEC./SONORA: André Rebelo, diretor de Economia e Estratégia da Fiesp
“Uma reforma tributária que simplifique o processo de apuração e recolhimento de impostos e que isente o investimento e a exportação, vai reduzir o Custo Brasil e, por tanto, ela vai ajudar na competitividade das empresas brasileiras. Tudo isso vale para o ICMS.”
LOC.: Segundo dados do Ministério da Economia, entre 2019 e 2020, a arrecadação do ICMS na Bahia teve saldo negativo de 2,06%. No primeiro ano, o estado arrecadou R$ 31,07 bilhões. No ano seguinte, a arrecadação com o ICMS foi de R$ 30,43, bi.
Entre janeiro e abril de 2021, O Estado da Bahia arrecadou R$ 11,36 bilhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). No mesmo período de 2020, o total arrecadado foi de R$ 9,6 bilhões.
Reportagem, Felipe Moura.