LOC.: O Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte foi reativado no último dia 29, em reunião na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O objetivo do fórum é reunir governo e iniciativa privada para debater as necessidades do segmento e estabelecer a Política Nacional para Micro e Pequenas Empresas.
O ministério declarou que acompanha a proposta de criação do marco legal do reempreendedorismo. O projeto de lei que facilita a reestruturação de dívidas de micro e pequenas empresas e simplifica os procedimentos por meio de negociação extrajudicial está em análise na Câmara dos Deputados.
O advogado tributarista Renato Aparecido Gomes explica que o projeto proporciona a possibilidade de um recomeço aos pequenos negócios.
TEC./SONORA: Renato Aparecido Gomes, advogado tributarista
“Com a legislação, o objetivo é permitir que haja uma recuperação mais rápida com a possibilidade de uma renegociação dessas dívidas, que seriam dívidas de curto prazo, um alongamento das dívidas de maneira a fazer com que a empresa tenha uma maior condição de pagar esses débitos e de se recuperar. E, portanto, é óbvio que essa recuperação vai ter como impacto a geração de emprego.”
LOC.: Para o vice-presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, o deputado federal Joaquim Passarinho, do PL do Pará, o grande problema do Brasil é o excesso de burocracia.
TEC./SONORA: Deputado federal Joaquim Passarinho (PL-PA)
“É isso que nós precisamos: simplificar para o empreendedor. Vou dizer: o sucesso do Simples (Nacional) não é porque paga pouco, não. É porque é simples. É isso que nós buscamos, a simplicidade. Com isso o empreendedor brasileiro, que é um gênio por empreender neste país tão confuso, vai ter mais possibilidade de alavancar o crescimento."
LOC.: O projeto, de autoria do senador Angelo Coronel (PSD-BA), encontra-se na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Caso aprovado, será analisado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e depois segue para votação em plenário.
Reportagem, Fernando Alves