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O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) tem ajudado os micro e pequenos negócios a se reinventarem em meio à pandemia da Covid-19. Rodolpho da Cruz Rangel, diretor de Extensão Tecnológica do Ifes, explica como a instituição tem apoiado os empresários do segmento.
“Temos dezenas de projetos de extensão que atuam dando capacitação e suporte para pequenas e médias empresas, principalmente aquele pequeno empreendedor que está precisando superar toda uma situação difícil. Muitos estão precisando encontrar caminhos através de marketing digital, de e-commerce, enfim, melhorar o seu produto também, porque se o produto não tiver qualidade, atrativos, e um modelo de negócio bem desenvolvido, ele não se sustenta”, avalia.
Além disso, Rodolpho destaca que o Ifes conta com um agência de inovação responsável por um programa de incubação. Ao todo, 47 startups recebem o suporte. “Nós temos cinco empreendimentos que já foram graduados. Isso significa que são empresas que já passaram pela incubação e, hoje, estão com inovação no mercado, sendo utilizadas pelo mercado e pela sociedade, soluções que já estão disponibilizadas”, detalha.
O Ifes, assim como outros institutos federais, participa do IF + Empreendedor, um programa que visa selecionar projetos voltados para atendimento, apoio e orientação aos micro e pequenos negócios afetados pela pandemia da Covid-19.
“Temos toda uma atuação com o ecossistema capixaba, mas também uma atuação nacional com projetos, por exemplo, como o ‘IF + Empreendedor’, que dá apoio a vários projetos de micro e pequenas empresas”, reforça o diretor de Extensão Tecnológica do Ifes.
Para Rodolpho, graças à sua capilaridade, os institutos federais são polos importantes de apoio ao desenvolvimento de uma cidade ou mesmo uma microrregião. Essas instituições, ele diz, capacitam e fortalecem os pequenos negócios, ajudam a superar as crises econômicas, e a gerar emprego e renda a nível local.
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Microempreendedores individuais e empresas de micro e pequeno porte poderão ter preferência nas parcerias estabelecidas entre os Institutos Federais e o setor produtivo. O projeto de lei (2731/2020), que estabelece a medida, ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e tem o objetivo de fomentar a inovação e a apropriação de avanços tecnológicos pelos empresários de micro e pequeno porte.
O deputado federal Luiz Lima (PSL/RJ), relator do projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI), destaca o papel desses empreendimentos na economia brasileira.
“Os empreendimentos de pequeno e médio porte representam uma força produtiva fundamental para a economia brasileira. As micro e pequenas empresas respondem por 30% da produção econômica do Brasil e são responsáveis pela grande maioria dos empregos gerados no país.”
“Ao facilitarmos as relações entre essas entidades e os empreendimentos de menor porte, a proposta contribuirá não somente para fomentar a inovação no ambiente empresarial, mas também para acelerar o processo de apropriação dos avanços tecnológicos pelas pequenas empresas, gerando benefícios para um universo potencial de milhões de empreendedores”, avalia o deputado.
Segundo Rodolpho Rangel, diretor de Extensão Tecnológica do Ifes, o PL vai “corroborar” e “fortalecer” o trabalho que essas instituições já fazem. “Esse projeto de lei também pode vir a fazer com que, às vezes, em uma região onde você não tem um espaço dedicado a isso, mas tem lá um campus do Instituto Federal que pode estar fortalecendo esse trabalho de empreendedorismo e inovação”, acredita
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