LOC.: O início da disseminação da variante Delta do coronavírus nos primeiros meses de contágio está sendo mais rápido do que foi o da variante Gama, a cepa P.1, identificada inicialmente em Manaus.
A variante originária da Índia foi identificada em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, segundo o Ministério da Saúde, e os governos locais estão tentando evitar a expansão.
De acordo com dados da Rede Genômica Fiocruz, enquanto a Gama dobrou sua participação do segundo para o terceiro mês de presença, passando de 11,5% para 23,6% dos casos entre janeiro e dezembro, a Delta multiplicou sua cota por nove em período similar, indo de 2,3% para 21,5% entre junho e julho.
No Distrito Federal, dos 82 casos confirmados da variante Delta, 21 são de pessoas residentes em Planaltina. De acordo com o secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, todos são casos de transmissão comunitária e a vigilância da pasta está observando os casos. Além do sequenciamento, o secretário explicou a estratégia adotada para conter o avanço na região.
TEC./ SONORA: Osnei Okumoto, secretário de Saúde do Distrito Federal.
“O mais importante é o acompanhamento domiciliar desses pacientes e internação domiciliar a gente não tem observado gravidades com pacientes variante delta aqui no Distrito Federal.”
LOC.: Segundo a pesquisadora e chefe do laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz Rondônia, Deusilene Vieira, só o monitoramento da variante é capaz de auxiliar os governos estaduais na tomada de decisões para evitar a expansão da variante para outros locais.
TEC./ SONORA: Deusilene Vieira, pesquisadora e chefe do laboratório de Virologia Molecular da Fiocruz.
“Uma das estratégias utilizadas para conter a expansão dessas variantes além do monitoramento é fazer uma interlocução com as agências de vigilâncias públicas repassando essas informações para que medidas sejam adicionadas.”
LOC.: Com o objetivo de tentar conter o avanço da variante Delta do coronavírus, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, neste final de semana, a antecipação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer a partir de setembro. Pesquisas apontam que a proteção contra essa cepa só ocorre com a segunda dose.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: O início da disseminação da variante Delta do coronavírus nos primeiros meses de contágio está sendo mais rápido do que foi o da variante Gama, a cepa P.1, identificada inicialmente em Manaus.
A variante originária da Índia, foi identificada em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal segundo o Ministério da Saúde e os governos locais estão tentando evitar a expansão.
De acordo com dados da Rede Genômica Fiocruz, enquanto a Gama dobrou sua participação do segundo para o terceiro mês de presença, passando de 11,5% para 23,6% dos casos entre janeiro e dezembro, a Delta multiplicou sua cota por nove em período similar, indo de 2,3% para 21,5% entre junho e julho.
No Distrito Federal, dos 82 casos confirmados da variante Delta, 21 são de pessoas residentes em Planaltina. De acordo com o secretário de Saúde do Distrito Federal, Osnei Okumoto, todos são casos de transmissão comunitária e a vigilância da pasta está observando os casos. Além do sequenciamento, também está sendo realizado o acompanhamento domiciliar dos pacientes.
Com o objetivo de tentar conter o avanço da variante, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, neste final de semana, a antecipação da segunda dose dos imunizantes da Pfizer a partir de setembro. Pesquisas apontam que a proteção contra essa cepa só ocorre com a segunda dose.
Reportagem, Rafaela Gonçalves