LOC.: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu com os representantes dos estados autorizados a importarem a vacina Sputnik, para esclarecer e discutir os aspectos necessários para a importação e uso dos primeiros lotes do imunizante contra Covid-19. O objetivo foi alinhar as expectativas e permitir a chegada dos primeiros lotes ao Brasil.
A autorização de importação excepcional abrange apenas quantidades predeterminadas de cada imunizante. A Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas.
Segundo o diretor da Anvisa e relator da aprovação, Alex Machado Campos, diante do recrudescimento da pandemia com o surgimento de novas cepas, o papel da agência deve ser promover a proteção da saúde da população.
TEC./ SONORA: Alex Machado Campos, diretor da Anvisa.
“O contexto sanitário que nosso país atravessa nos põe diante da necessidade de viabilizar o maior número de vacinas e medicamentos. Todo esforço se volta ao propósito de amenizar o sofrimento da população, abrandar angústias dos gestores públicos e combater o esgotamento de nossos profissionais de saúde.”
LOC.: Na última semana, a agência reguladora aprovou a importação das vacinas contra a Covid-19 Covaxin e Sputnik V, ainda que sob determinadas condições. O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde.
A vacina russa Sputnik V também teve pedido feito por estados do Nordeste. Um dos requisitos é a assinatura do Termo de Compromisso, que trata das condições estabelecidas pela Agência para a importação e o uso da vacina.
O secretário de Saúde da Bahia e membro dos Consórcios do Nordeste e da Amazônia Legal, Fábio Vilas-Boas, comemorou a liberação e explicou o plano de aplicação em seu estado.
TEC./ SONORA: Fábio Vilas-Boas, secretário de Saúde da Bahia.
“Aqui na Bahia nós devemos aplicar 300 mil doses sendo 150 mil pessoas com intervalo de 30 dias. Nós faremos isso em cidades de médio porte que estão por ser definidas em reunião com o governador com base no cenário epidemiológico da taxa de contágio.”
LOC.: A Anvisa autorizou a importação por seis estados, no quantitativo equivalente a 1% da população de cada um.
Embora não tenha ficado claro como será a logística de distribuição na prática, já que estas vacinas não fazem parte do Plano Nacional de Imunização, o Ministério da Saúde se colocou à disposição dos estados para elaborar estudos de efetividade e acompanhar as pessoas que receberem esses imunizantes.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reuniu com os representantes dos estados autorizados a importarem a vacina Sputnik, para esclarecer e discutir os aspectos necessários para a importação e uso dos primeiros lotes do imunizante contra Covid-19. O objetivo foi alinhar as expectativas e permitir a chegada dos primeiros lotes ao Brasil.
A autorização de importação excepcional abrange apenas quantidades predeterminadas de cada imunizante. A Anvisa não autorizou o uso emergencial das vacinas, mas apenas a utilização de quantitativos específicos sob condições controladas.
Na última semana a agência reguladora aprovou a importação das vacinas contra a Covid-19 Covaxin e Sputnik V, ainda que sob determinadas condições. O pedido de importação da Covaxin foi feito pelo Ministério da Saúde.
A vacina russa Sputnik V também teve pedido feito por estados do Nordeste. Um dos requisitos é a assinatura do Termo de Compromisso, que trata das condições estabelecidas pela Agência para a importação e o uso da vacina.
Reportagem, Rafaela Gonçalves