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A cozinha sempre foi um lugar de boas memórias para Maria José Vieira de Almeida, de 36 anos. Quando criança, seus pais trabalhavam vendendo marmitas na calçada de casa e foi nesse ambiente de temperos e de sabores que Maria José cresceu e criou asas para abrir o próprio negócio. Hoje, a moradora de Novo Airão (AM) tem seu próprio restaurante, bem no centro da cidade.
Depois da morte de sua mãe, o pai da empreendedora adoeceu e ela precisou ficar em casa para cuidar dele. Foi aí que a história dela mudou de vez. “Trabalhei 11 anos como cobradora de ônibus, até que meu pai adoeceu. Diante disso, resolvi largar tudo para me dedicar e cuidar dele. O que me restava era retribuir tudo que meus pais fizeram por mim. Como sempre trabalharam no ramo da culinária e eu não podia sair de casa na época, por estar cuidando dele, a única coisa que me vinha à mente era virar empreendedora”, lembra.
Ela garante que, mesmo com certa estabilidade, ela não fica parada – continua estudando e fazendo cursos na área de alimentos e bebidas oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-AM). Ela já tem certificação nos cursos de Padeiro de Pães Caseiros, Preparador de Café Regional, Pizzaiolo e Confeiteiro de Tortas Finas. Agora, a meta é terminar mais um curso, o de Confeiteiro em Doces e Salgados. “Resolvi fazer todos os cursos que estivessem ao meu alcance”, revela Maria José.
Orientações do Sebrae ajudam micro empresários na sustentação dos empregos durante a pandemia
O curso teve as aulas suspensas por conta da pandemia e aguarda agora a liberação da Secretaria Municipal de Saúde de Novo Airão para a retomada. A cozinheira revela que, após muitos anos de luta e de sonhos adiados, só espera que dar continuidade ao que ela e a família mais gostam de fazer. “Manter a tradição me ajudou muito, não só a mim, mas a toda a família. E os cursos do Senai foram essenciais para o meu crescimento.”
Aberto de domingo a domingo, o restaurante de Maria José, que hoje oferece almoço, deve ser expandido futuramente para servir lanches, como doces e salgados. “Com os conhecimentos que tenho, pretendo inovar, trazer muitas coisas novas”, anuncia.
Para o coordenador escolar no Senai-AM, Ednilson Santiago de Araújo, a indústria é ainda o maior foco da entidade, mas ressalta que a entidade não deixa de contribuir com o empreendedorismo nos municípios. “Essa contribuição é executada por meio da Escola Senai de Ações Móveis e Comunitárias, que tem o objetivo de capacitar mão de obra local, com cursos de qualificação profissional, em que a necessidade de empreender é de fundamental importância para oportunizar emprego e renda para os alunos formados”, explica.
Os cursos mais populares, segundo Santiago, são na área de alimentos – como os procurados por Maria José. “O Senai-AM faz esses atendimentos com grande potencial para empreender nesses setores de alimentos, mecânica e informática.” E ele avisa que há matrículas abertas nas unidades de ensino para operador de microcomputador e eletricista instalador residencial.
De acordo com dados do DataSebrae, o estado tem hoje cerca de 168 mil empresas de pequeno porte. “É notório o crescimento desse segmento, especialmente nesse momento de pandemia. As pessoas estão saltando de dentro das caixas em busca de novos nichos de economia. O Senai-AM não poderia parar no tempo e está inovando com novos cursos nesse momento que passamos”, garante Ednilson Santiago.
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