Prefeitura de Barcarena
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Barcarena (PA) é eleita a oitava melhor cidade do País para se investir no setor industrial

Município se destaca pela infraestrutura de logística e força da indústria de mineração, destaca representante da Fiepa

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Em estudo que analisou dados e indicadores de 325 cidades brasileiras — todos com população superior a 100 mil habitantes, o município de Barcarena (PA) foi eleito o oitavo melhor do País para se investir no setor industrial. Os dados são da pesquisa “Melhores Cidades para Fazer Negócios 2.0”, publicada em dezembro pela Urban Systems. 
 
Cidade paraense mais bem classificada no ranking, Barcarena se destaca pela logística, pois tem terminais rodoviários, portos e fácil acesso ao aeroporto de Belém, a capital do estado. 
 
Segundo Marcel de Souza, executivo de gestão da Redes de Desenvolvimento de Fornecedores do Pará (REDES), iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Sistema FIEPA), a cidade também conta com polo industrial forte em minério e tem previsão de receber fortes investimentos em infraestrutura, geração de energia e gás, por exemplo. 
 
“Com o estudo realizado por essa pesquisa, o investidor além de otimizar o tempo tem a oportunidade de conhecer com riquezas de detalhes o que Barcarena e região vão lhe proporcionar. E isso possibilita que ela vire foco de outros estados, mostrando que o Pará tem cidades altamente produtivas e repletas de oportunidades”, espera. 
 
Ele destaca que a Fiepa atua para fortalecer os empresários locais. “O Sistema Indústria marca presença nos municípios com a oferta de várias soluções que aumentam a competitividade das indústrias instaladas no município e que geram mais oportunidades de negócios à cadeia de fornecedores locais”, completa. 

Arte: Brasil 61

Estudo

O estudo das 100 Melhores Cidades para Fazer Negócios é publicado pela Urban Systems anualmente, desde 2014. Até 2019, a metodologia para elaboração do ranking teve poucas alterações. A pesquisa apresentava uma lista única das melhores cidades para se investir, considerando quatro eixos: desenvolvimento econômico e social, capital humano e infraestrutura.
 
No entanto, com o impacto do novo coronavírus e a intenção de manter o estudo atual e renovado, a publicação de 2020 está de cara nova e aposta em um olhar mais segmentado das melhores cidades para negócios, levando em conta os resultados para seis setores da economia: indústria, comércio, serviços, educação, mercado imobiliário e agropecuária.
 
Diretor de marketing da Urban Systems e responsável pelo estudo, Willian Rigon, diz que o estudo vai ajudar os investidores, empresários e a iniciativa privada, em geral, na tomada de decisões sobre quais especialidades de cada município podem ser melhor exploradas. 
 
“O estudo é importante nesse momento de pandemia, em que é necessário que se mantenham os investimentos mais assertivos que possam ter sustentabilidade econômica". O objetivo dele no período pré, durante e pós-pandemia é direcionar em relação aos novos negócios, empresas e empreendedores”, afirma.
 
Rigon destaca que a pesquisa ajuda a entender quais cidades lidaram melhor com a Covid-19 e os efeitos econômicos da pandemia, ao mesmo tempo, além, é claro, da estrutura que possuem.  “É importante utilizar o estudo para esse entendimento: que municípios foram afetados e conseguiram mesmo com a pandemia continuar o seu desenvolvimento e crescimento e, consequentemente, vão estar em uma posição melhor num cenário de pós-pandemia e na edição de 2021 do estudo, que sai no final do ano”, explica. 

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Metodologia

Para chegar ao ranking, o estudo utiliza oito indicadores como base para todos os municípios. Eles estão atrelados ao impacto do novo coronavírus na saúde da população e na economia, além do desempenho econômico das cidades em aspectos como empregabilidade. Além disso, para cada setor, como o de serviços, por exemplo, são utilizados indicadores específicos para atribuir pontuação a cada cidade.

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