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Foi o teleatendimento do Alô Saúde Floripa que garantiu à Renata Lage, 40 anos, a assistência que ela tanto precisava quando o vírus da Varicela, causador da herpes, voltou a incomodá-la. Em meio à pandemia da Covid-19 e à necessidade de isolamento social, ela voltou a sentir fortes dores e o incômodo causado pelas feridas na pele.
Diante da dúvida sobre qual serviço procurar, não hesitou e logo ligou para o sistema de atendimento pré-clínico da capital catarinense. Ela conta que se surpreendeu com o tratamento que recebeu desde o primeiro contato com a equipe de saúde. “Foi mais do que uma orientação. Foi um acolhimento, mesmo que por telefone. Fui muito bem atendida e nesse momento que a gente está vivendo com essa pandemia, o que mais precisamos é de orientações corretas para não ficar perdido de um lado para o outro e de acolhimento e um atendimento humanizado”, elogia.
Moradora do bairro Ingleses, Renata diz que o processo de atendimento funcionou desde o início. O primeiro contato foi com uma enfermeira do sistema de teleatendimento. “Ela foi extremamente acolhedora e profissional com a situação que eu estava vivendo. Me deu orientações corretas e precisas.”
Em seguida, foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no norte da Ilha, onde recebeu a medicação. Saiu de lá com uma receita e conseguiu pegar os remédios para dar continuidade ao tratamento em uma outra unidade de saúde, responsável por essa distribuição. Feliz com a atenção que recebeu, a administradora de empresas torce para que o exemplo do Alô Saúde Floripa se espalhe por outros municípios brasileiros.
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Um dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19 foi a necessidade de a Atenção Primária à Saúde (APS) continuar atendendo à população sem com isso expor as pessoas à contaminação pelo novo coronavírus. Para isso, o sistema de saúde teve que se reinventar e nada melhor do que o uso da tecnologia. Exemplos pelo Brasil não faltam e o Alô Saúde Floripa ilustra essa mudança.
Planejado desde 2018, o sistema de atendimento pré-clínico por telefone começou a funcionar no dia 16 de março deste ano. E não haveria data melhor para a introdução do novo conceito em atendimento à população. É o que explica Fernanda Melchior, médica de Família e Comunidade e Coordenadora do Alô Saúde Floripa. “Coincidentemente foi o dia em que os decretos da pandemia começaram a vigorar no município de Florianópolis”, lembra.
De lá para cá, Fernanda afirma que cerca de 60 mil pessoas já ligaram para o teleatendimento em busca de orientação. O sistema é preparado para triar a melhor solução de acordo com a necessidade do paciente. O primeiro profissional a atender é um técnico em enfermagem. Ele tira dúvidas gerais, por exemplo, sobre locais abertos à vacinação, onde são distribuídas as fraldas para os bebês, entre outros.
Caso o paciente esteja com algum sintoma, seja da Covid-19 ou de qualquer outra doença, ele é encaminhado para o teleatendimento com um enfermeiro, que vai direcionar essa pessoa para a unidade de saúde adequada ao nível de complexidade do caso e agendar uma consulta presencial.
Para Fernanda, o teleatendimento traz benefícios de ponta a ponta. Tanto para a população, quanto para o sistema de saúde. “Já tivemos cerca de 12 mil pessoas com sintomas compatíveis com o coronavírus, em alguns desses casos conseguimos fazer a teleconsulta e o paciente ficou em quarentena.”
Ela explica que desse total, apenas 400 pessoas tiveram realmente que ser atendidas presencialmente. Sem a tecnologia, a médica afirma que essas pessoas poderiam buscar atendimento no lugar errado e as demais irem a uma unidade de saúde sem necessidade, impedindo o atendimento a quem precisava.
“A rede de Atenção Primária ganha muito com isso. Colocamos o paciente com o nível de complexidade adequado no local que é o mais apropriado. Evitamos esses doentes na Atenção Primária e ao mesmo tempo pacientes se resolvem com orientação de auto-cuidado e permanecem em casa”, avalia.
Para dar condições de o teleatendimento funcionar, a prefeitura de Florianópolis teve que adquirir celular para as 151 equipes de APS. Ao todo, o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital catarinense conta com 49 Centros de Saúde (CS) e três UPAs.
Para mais informações sobre o Alô Saúde Floripa acesse www.alosaudefloripa.com.br ou ligue para o 0800-333-3233.
Desde o próprio Ministério da Saúde, que implementou o TeleSUS, até experiências desenvolvidas em Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo, por exemplo, as tecnologias que envolvem o uso da internet ou apenas do aparelho celular vieram para ficar e fazer parte da Atenção Primária à Saúde dos brasileiros daqui pra frente.
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