Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Vacinação pode reduzir casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, diz ministério

Diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti, orienta famílias a vacinarem as crianças para evitar hospitalização

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Diante do alto número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças, a vacinação contra Covid-19 e Influenza é a melhor forma de reduzir as internações. É o que afirma o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde, Eder Gatti.

“Nós temos dois tipos de vacinas que são ofertadas para a população e ajudam a diminuir a ocorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Com isso essas vacinas ajudam a diminuir a ocupação de leitos e, embora existam vírus que causam a Síndrome Respiratória Aguda Grave que não tem vacina, quando a gente se vacina para para Covid-19 e para Influenza, nós diminuímos a ocupação de leitos e deixamos leitos disponíveis para aqueles que precisam, aqueles que são acometidos por vírus que não são cobertos por vacina”, explica o diretor. 

O último boletim da Fiocruz com atualizações sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave mostrou que as crianças são mais afetadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR). O Infogripe divulgado no último dia 27 de junho aponta que alguns estados do Norte e do Nordeste continuam apresentando aumento de casos entre crianças. 

Apesar de no centro-sul do país a tendência apontada pelo relatório ser de queda ou de estabilidade, o coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, alerta que a situação ainda pode levar um tempo para se normalizar. O motivo é que esses estados tiveram um longo período de aumento de casos, segundo o pesquisador.

“A gente ainda tem um número muito expressivo, a gente ainda tem muitas crianças que estão internadas, então ainda vai levar um tempo para desafogar os nossos leitos hospitalares, por isso é extremamente importante manter os cuidados mínimos para diminuir essas infecções" 

Tratamento

O médico infectologista Hemerson Luz explica que a SRAG é caracterizada por sintomas como febre de início súbito, dor de cabeça, tosse, coriza, dificuldade de respirar, sensação de peso no peito e uma queda na oxigenação no sangue. Ele explica que as crianças ainda podem apresentar falta de ar, menor apetite, irritabilidade ou uma queda no estado geral.

O especialista também alerta para a vacinação como uma importante medida que pode evitar o aumento no número de casos. “A melhor forma de prevenir a Síndrome Respiratória Aguda Grave é manter o sistema vacinal completo, principalmente contra a Infuenza e contra a Covid-19. Além disso, sempre que ocorrerem sintomas gripais como nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.”

Crianças seguem no grupo mais afetado pela Síndrome Respiratória Aguda Grave

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