
LOC.: A síndrome respiratória aguda grave segue preocupando pais e responsáveis. O vírus sincicial respiratório ainda é o mais identificado, sendo responsável pelas internações das crianças em, pelo menos, seis estados das regiões Norte e Nordeste, segundo o mais recente Boletim Infogripe da Fiocruz.
De acordo com o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, algumas regiões até já apontam uma possível interrupção nessa tendência de crescimento do número de novos casos semanais, mais ainda mantendo um patamar extremamente elevado, ou seja, ainda não iniciaram a queda no número de novos casos.
TEC./SONORA: pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe
“A gente ainda tem um número muito expressivo, a gente ainda tem muitas crianças que estão internadas, então ainda vai levar um tempo para desafogar os nossos leitos hospitalares, por isso é extremamente importante manter os cuidados mínimos para diminuir essas infecções.”
LOC.: O médico infectologista Hemerson Luz explica que a síndrome respiratória aguda grave é caracterizada por sintomas como febre de início súbito, dor de cabeça, tosse, coriza, dificuldade de respirar, sensação de peso no peito e uma queda na oxigenação no sangue. Ele explica que as crianças ainda podem apresentar falta de ar, menor apetite, irritabilidade ou uma queda no estado geral. O especialista alerta para medidas que podem evitar o aumento no número de casos.
TEC./SONORA: médico infectologista Hemerson Luz
“A melhor forma de prevenir a síndrome respiratória aguda grave é manter o sistema vacinal completo, principalmente contra a infuenza e contra a covid-19. Além disso, sempre que ocorrerem sintomas gripais como nariz escorrendo, dor de garganta, tosse, febre, dor de cabeça, deve-se procurar atendimento médico imediatamente”
LOC.: Uma portaria do Ministério da Saúde estabelece incentivo financeiro para auxiliar estados e municípios que declararem emergência em saúde por Síndrome Respiratória Aguda Grave. O valor destinado, de caráter excepcional e temporário, é voltado à abertura de leitos de Unidades de Terapia Intensiva pediátricas. Estados, municípios e o Distrito Federal precisam enviar um ofício detalhando a condição dos serviços de saúde da região para fazer uso do recurso.
Reportagem, Lívia Azevedo