LOC.: Escolas de todo o Brasil começaram a tomar os primeiros passos em direção à volta do modo presencial no segundo semestre deste ano. Para que isso ocorresse, foi essencial a liderança de gestores que passassem confiança aos pais e alunos quanto à segurança da retomada.
Foi o que fez a prefeita do município de Itapetininga, no estado de São Paulo, Simone Marquetto. Através de suas redes sociais, ela criou uma rede de contato com os pais dos estudantes, onde mostrava todo o procedimento de limpeza e manutenção das escolas.
Simone explica que estava empenhada neste trabalho desde o início da pandemia, quando foi criado um protocolo de intenções junto a representantes das escolas para que todas as exigências sanitárias fossem seguidas quando houvesse o retorno nas instituições públicas e privadas.
TEC./SONORA: Simone Marquetto, prefeita de Itapetininga (SP)
“Nós criamos regras para todas as escolas. Em relação às escolas particulares, eu também criei esse protocolo. Criei uma comissão também com os diretores e proprietários de escolas particulares seguindo as mesmas regras [que nas escolas públicas], sempre acompanhados da vigilância e também da Secretaria da Saúde. Então nós fazíamos reuniões periódicas.”
LOC.: No município de Lençóis, também em São Paulo, Eduarda Payão sentiu confiança em enviar a filha Emilly, de 8 anos, de volta às atividades presenciais. O motivo foi o avanço da vacinação contra a Covid-19 e por sentir que Emilly estava sendo prejudicada apenas no ensino remoto. Ela conta como era a rotina de estudos e adaptação da filha à época.
TEC./SONORA: Eduarda Payão, mãe de Emilly
“Eu tentei fazer o máximo com ela, só que não é a mesma coisa da professora ensinando. Teve muita coisa que eu não conseguia explicar da forma correta, então eu acabava dando a resposta e ela deduzindo sobre como chegava na resposta. Então eu acredito que isso a prejudicou. Ela também sentiu muita falta da professora, da forma que ela ensina. Porém, a professora foi presente, ela sempre mandava áudio ajudando.”
LOC.: Em informações fornecidas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, cerca de 60% dos alunos do estado estão comparecendo presencialmente nas mais de 5 mil escolas estaduais. Mesmo após o retorno cem por cento presencial, o objetivo é seguir no modelo híbrido. A Secretaria afirma, ainda, que cada prefeitura tem autonomia de avaliar a situação da pandemia no município e indicar como deve ser o retorno.
Reportagem, Poliana Fontenele
NOTA
Escolas de todo o Brasil começaram a tomar os primeiros passos em direção à volta do modo presencial no segundo semestre deste ano. Para que isso ocorresse, foi essencial a liderança de gestores que passassem confiança aos pais e alunos quanto à segurança da retomada.
No município de Itapetininga, em São Paulo, a prefeitura criou um protocolo de intenções para que todas as exigências sanitárias fossem seguidas na volta às aulas. Entre as medidas implantadas estavam a confecção de máscaras, disponibilização de álcool em gel individual por mesa e testagem em massa dos funcionários, além da criação de uma rede de contatos com os pais dos alunos para que eles fossem atualizados sobre todas as etapas de limpeza e manutenção das escolas.
Atualmente, 60% dos estudantes em Itapetininga já voltaram às aulas presenciais. A porcentagem no estado de São Paulo é a mesma. Cerca de 60% dos alunos já estão comparecendo presencialmente nas mais de 5 mil escolas estaduais.
Através de decreto do governo paulista em julho deste ano, as instituições de ensino superior também puderam voltar ao modo presencial. Antes disso, apenas cursos da área da saúde estavam autorizados a retornar.
Reportagem, Poliana Fontenele