LOC.: A malha rodoviária brasileira conta com 61,8% dos trechos classificados como regular, ruim ou péssimo. É o que revela um estudo divulgado pela Confederação Nacional do Transporte e pelo SEST SENAT.
Segundo o gerente-executivo de estatística e pesquisa da Confederação, Jefferson Cristiano, a pesquisa analisou 109.103 quilômetros de rodovias pavimentadas, entre federais e estaduais.
TEC./SONORA: Jefferson Cristiano, gerente-executivo de estatística e pesquisa da CNT
“Nossos pesquisadores fazem uma análise técnica que leva em consideração a condição da superfície do pavimento. Observamos também a condição dos acostamentos. Temos também a característica de sinalização, na qual é observada tanto a sinalização horizontal, quanto vertical. Fazemos ainda uma avaliação da geometria, quando analisamos o perfil da rodovia, se é plana ou ondulada.”
LOC.: De acordo com o estudo, as rodovias federais públicas registraram queda de qualidade. O estado geral na classificação Ótimo e Bom caiu de 32,5%, em 2019, para 28,2%, em 2021. Segundo Cristiano, as cinco regiões do Brasil foram percorridas e os piores resultados foram encontrados no norte do país.
TEC./SONORA: Jefferson Cristiano, gerente-executivo de estatística e pesquisa da CNT
“Rodovias que estão na região Norte são as piores do País, até por conta da situação geográfica. Temos longas extensões, temos rodovias que passam no meio de florestas. Então, são rodovias que contam com maiores problemas. Do outro lado, temos as rodovias localizadas da região Sudeste, que são as que apresentam as melhores condições.”
LOC.: A pesquisa aponta, ainda, que as rodovias pavimentadas sob concessão da iniciativa privada estão em situação relativamente estável. Este ano, 74,2% da malha rodoviária concedida foi avaliada como Ótimo e Bom. Em 2019, esse percentual foi de 74,7%.
Reportagem, Marquezan Araújo