LOC.: O Rio de Janeiro foi a primeira capital a regulamentar a instalação e compartilhamento das antenas para a tecnologia de telefonia 5G. O modelo atende às diretrizes da Agência Nacional de Telecomunicações, a Anatel, e simplifica o licenciamento das antenas menores que as convencionais, conhecidas como Estações Transmissoras de Pequeno Porte.
Para o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Nogueira Calvet, a revolução tecnológica causada pelo 5G deve impactar sobretudo o setor produtivo.
TEC./SONORA: Igor Nogueira Calvet, presidente da ABDI
“Terá um impacto, creio eu, até muito maior para as empresas. Porque o 5G é uma tecnologia que vai permitir a comunicação não somente entre as pessoas, mas sobretudo, entre máquinas. É máquina conversando com máquina, é máquina conversando com a infraestrutura.”
LOC.: Segundo o relator do Grupo de Trabalho da Câmara dos Deputados destinado a acompanhar a implementação da tecnologia 5G no país, deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), a iniciativa vai fortalecer vários setores, principalmente o agronegócio.
TEC./SONORA: Vitor Lippi, deputado federal (PSDB-SP)
“Hoje, temos uma pequena parcela do agro sendo atendida, e entendemos que esse leilão tem outra característica. Empresas estarão atendendo as grandes e médias cidades do Brasil e, ao mesmo tempo, trata-se de um leilão para aquelas empresas locais, que poderão trabalhar nas cidades de menor porte, de até 30 mil habitantes, na zona rural.”
LOC.: Segundo o Ministério das Comunicações, a estimativa é de que todas as capitais já tenham acesso à nova tecnologia até meados de 2022.
Reportagem, Marquezan Araújo