LOC.: Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados tem a intenção de proibir o uso de espuma de poliestireno (isopor) em bandejas de acondicionamento de alimentos e em copos térmicos para bebidas quentes no Brasil.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o isopor é 100% reciclável e esta prática industrial, que vem crescendo no Brasil, já alcança 13.570 toneladas, ou seja, 35% do que é produzido anualmente. O setor emprega diretamente 1.400 pessoas e movimenta aproximadamente R$ 90 milhões.
De acordo com o deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), a proibição do uso do isopor pode impactar negativamente na criação de novos postos de trabalho.
TEC./SONORA: deputado Zé Silva (Solidariedade/MG)
“A verdade é que se proibir a utilização do isopor haverá uma grande desordem no planejamento financeiro das empresas, vai causar impacto negativo nos investimentos, na geração de empregos e até mesmo na manutenção da atividade industrial”.
LOC.: Proprietário de uma empresa de isopor em Campo Grande (MS), Antônio Carlos Neri emprega treze famílias e diz que se o projeto que proíbe o uso do produto for aprovado, a empresa dele deixa de existir.
TEC./SONORA: Antônio Carlos Neri, empresário
“A minha empresa é 100% produto de isopor, tanto para construção civil como para refrigeração, isolamento térmico, então a empresa iria à falência”.
LOC.: Agora, o PL 2293/2015 aguarda designação do relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS).
O poliestireno expandido (EPS), conhecido como isopor, possui inúmeras utilizações em razão de suas características físicas e químicas, dentre elas o uso como embalagem de alimentos, bebidas quentes, decoração e construção civil.
NOTA
LOC.: Um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados tem a intenção de proibir o uso de espuma de poliestireno (isopor) em bandejas de acondicionamento de alimentos e em copos térmicos para bebidas quentes no Brasil. De acordo com o deputado federal Zé Silva (Solidariedade/MG), a proibição do uso do isopor pode impactar negativamente na criação de novos postos de trabalho.
Agora, o PL 2293/2015 aguarda designação do relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS).
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o isopor é 100% reciclável e esta prática industrial vem crescendo no Brasil: já alcança 13.570 toneladas, 35% do que é produzido anualmente, empregando diretamente 1.400 pessoas e movimentando aproximadamente R$ 90 milhões.
O isopor possui inúmeras utilizações em razão de suas características físicas e químicas, dentre elas o uso como embalagem de alimentos, bebidas quentes, decoração e construção civil.
Reportagem, Laísa Lopes