LOC.: Os preços da cesta básica tiveram alta de 1,34% em junho deste ano, com valor médio de R$ 662,17, de acordo com a calculados pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
O Índice Nacional de Consumo tem como base 35 itens, entre eles os produtos cujos preços mais aumentaram de janeiro a junho: açúcar (15,9%), carne dianteiro (13,2%), ovo (12,9%) e café (8,5%). De acordo com o vice-presidente da associação, Márcio Milan, além do clima de seca, as altas temperaturas também estão sendo influenciadas pelo cenário externo.
TEC./ SONORA: Marcio Milan, vice-presidente da Abras.
“O dólar favorável para exportação, o câmbio favorável para exportação. O mercado exportador está extremamente aquecido, então isso tem feito com que esses produtos passem a ter essa variedade. Do outro lado a gente também o aumento nos principais insumos desses produtos.”
LOC.: Por outro lado, registraram as maiores quedas pernil (-6,6%), arroz (-4,7%) e óleo de soja (-0,02%). No entanto, apenas em junho, na comparação com o mesmo mês de 2020, óleo de soja (91,8%) e arroz (50,1%) são os produtos da cesta cujo preço mais subiu.
Quem mais sofre a alta é o trabalhador. A auxiliar de limpeza Helia Maria Silva, 38 anos, moradora da na zona leste da capital paulista, tem percebido, cada vez que vai ao supermercado, que os alimentos estão mais caros. A chefe de família tem substituído produtos para não deixar faltar comida na mesa.
TEC./ SONORA: Helia Maria Silva, auxiliar de limpeza.
“Quem está trabalhando está trabalhando só para comer. Ultimamente eu tenho trocado a carne pelo ovo e quando vejo um produto muito caro eu troco e substituo por um mais barato.”
LOC.: As cinco regiões do país tiveram alta nos preços da cesta Abrasmercado, mas as expectativas para o consumo no segundo semestre do ano são otimistas para o setor. Segundo a associação, o avanço da vacinação também vai reverter em maior e melhor funcionamento da economia, com reflexo sobre o movimento nos supermercados.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: Os preços da cesta básica tiveram alta de 1,34% em junho deste ano, com valor médio de R$ 662,17, de acordo com a calculados pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
O Índice Nacional de Consumo tem como base 35 itens, entre eles os produtos cujos preços mais aumentaram de janeiro a junho: açúcar (15,9%), carne dianteiro (13,2%), ovo (12,9%) e café (8,5%). De acordo com o vice-presidente da associação, Márcio Milan, além do clima de seca, as altas temperaturas também estão sendo influenciadas pelo cenário externo.
Por outro lado, registraram as maiores quedas pernil (-6,6%), arroz (-4,7%) e óleo de soja (-0,02%). No entanto, apenas em junho, na comparação com o mesmo mês de 2020, óleo de soja (91,8%) e arroz (50,1%) são os produtos da cesta cujo preço mais subiu.
As cinco regiões do país tiveram alta nos preços da cesta Abrasmercado, mas as expectativas para o consumo no segundo semestre do ano são otimistas para o setor. Segundo a associação, o avanço da vacinação também vai reverter em maior e melhor funcionamento da economia, com reflexo sobre o movimento nos supermercados.
Reportagem, Rafaela Gonçalves