LOC.: Foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (26), o projeto que reajusta o piso da Enfermagem. O piso engloba enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras, porém preocupa prefeitos e vice-prefeitos quanto à viabilidade do pagamento da categoria, por parte dos municípios.
De acordo com o vice-prefeito de Cristais (MG), Leonardo Oliveira, o governo precisa criar algum tipo de compensação quando decide aumentar despesas que atingem diretamente os municípios.
TEC./SONORA: Leonardo Oliveira - vice-prefeito de Cristais
“Se o governo federal aprova lá em cima o piso, tem que aprovar o aumento para os municípios pagarem o piso e ter seu índice de folha que o Ministério Público fica em cima dos municípios, controlar esse índice, que só com arrecadação maior, a gente tenta nos municípios fazer com que aumente a arrecadação interna com programas nas bases dos municípios, mas a gente sabe que o que vem grosso do financeiro, é o que vem do FPM. S empre essa luta porque a cada aumento de piso e novidade, a gente não consegue suprir e pagar”
LOC.: Ao mesmo tempo, lideranças governistas tentam acalmar os gestores, explicando que já há previsão orçamentária para o reajuste. Conforme explicou a senadora Zenaide Maia, vice-líder do governo no Congresso, já estão destinados cerca de R$ 7,3 bilhões a esta finalidade.
TEC./SONORA: Zenaide Maia, vice-líder do governo no Congresso
“Para os municípios, para os estados, para o governo federal e para as instituições privadas que são as Santas Casas ou outros que atendam até 60% do SUS.”
LOC.: O piso da enfermagem foi criado em 2022, quando a proposta foi aprovada pelo Congresso e sancionada pelo então presidente Bolsonaro. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu suspender o pagamento, alegando não haver recursos disponíveis no Orçamento.
Reportagem, Sophia Stein