LOC.: Pessoas com idade entre 12 e 59 anos e com comorbidades já podem tomar a dose de reforço contra a Covid-19 com a vacina bivalente. De acordo com o Ministério da Saúde, a estimativa é que sejam contempladas nesta nova fase cerca de 9 milhões de pessoas que se encaixam no grupo com cerca de 20 tipos de comorbidades.
O infectologista Werciley Júnior explica que a vacina bivalente contém tanto a cepa inicial do Covid-19 quanto a Omicron, que no momento é a cepa prevalente.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“A partir do momento que a gente associa essas duas cepas, a gente está potencializando e induzindo o corpo a produzir anticorpos para covid incluindo também as últimas cepas circulantes.”
LOC.: O infectologista pontua que a vacina bivalente aumenta a proteção e a capacidade de geração de anticorpos mais adequadas ao organismo.
A estudante de comunicação organizacional, de 23 anos, Gabriela Pereira conta que pegou covid após tomar 3 doses da vacina e os sintomas apresentados foram leves.
TEC./SONORA: Gabriela Pereira - estudante de comunicação organizacional
“Eu realmente só fiz o teste porque voltei a trabalhar presencialmente depois da vacinação e aí descobri que um colega do trabalho tinha pegado Covid. Eu estava com sintomas de gripe muito leves, nariz escorrendo, tosse seca, mas nada muito grave. Fiz o teste, deu positivo, fiz meu isolamento tranquilamente, mas eu digo que eu só tive esses sintomas leves graças à vacinação.”
LOC.: Ao todo, foram aplicadas 511.013.066 doses da vacina bivalente em todo o Brasil. O estado de São Paulo, é a região que contabiliza mais doses aplicadas, chegando a 130.850.785 doses e seguido pelo Rio de Janeiro com o total de 41.244.159 aplicações.
Os estados com menor cobertura vacinal são Alagoas com 1.496.996, Acre com 1.704.702 e Roraima com 1.035.115 doses aplicadas.
Reportagem, Sophia Stein