LOC.: As forças de segurança apreenderam R$ 1,6 milhão em dinheiro em todo o país. As ações fazem parte da Operação Eleições 2022 no segundo turno do pleito, entre a última sexta-feira (28) e a segunda-feira (31). Esse montante se soma aos mais de R$ 10 milhões que haviam sido apreendidos pelas forças de segurança durante o período eleitoral de 2022, de 15 de agosto a 28 de outubro, conforme dados divulgados pelo Ministro da Justiça, Anderson Torres, em entrevista coletiva.
Foram registrados 1.166 crimes eleitorais, dentre violação ou tentativa de violação do sigilo de voto, boca de urna e desobediência a ordens da Justiça Eleitoral. PRF e PF prenderam, ao todo, 144 pessoas nos últimos três dias da operação. A PRF registrou queda de 72% no número de acidentes automobilísticos nas estradas brasileiras e redução de 32% no número de mortes, ambos em relação aos índices verificados no primeiro turno.
A operação é uma ação conjunta das forças de Segurança Pública durante o segundo turno das eleições, que pôde ser acompanhada, em tempo real, do Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília. Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a operação teve participação dos 26 estados e o Distrito Federal, além da colaboração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), e diversas outras forças de segurança das esferas nacionais e estaduais.
Após receber denúncias de que a PRF estaria prevendo ações de trânsito que dificultariam o transporte público e gratuito de eleitores, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, determinou, no sábado (29), que a corporação não realizasse qualquer atividade que pudesse dificultar o deslocamento dos eleitores no dia da votação. Na entrevista, o ministro comentou a decisão.
TEC./SONORA: Min. Alexandre de Moraes, presidente do TSE
(3:35:45): "Foi determinado à PRF que não fizesse operações que prejudicassem o transporte público dos eleitores, exatamente para evitar qualquer atraso ou, principalmente, evitar que esses eleitores pudessem chegar ao local de votação. O diretor da PRF editou uma ordem de serviço, que todos viram, dizendo que no que não fosse conflitante com a decisão, as operações com base no Código de Trânsito Brasileiro seriam realizadas”
LOC.: O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, informou a Moraes que as operações realizadas tiveram objetivo de verificar a situação dos veículos que transportavam os passageiros.
TEC./SONORA: Min. Alexandre de Moraes, presidente do TSE
"Foram inúmeras operações realizadas, foram, segundo o diretor da PRF, foram realizadas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja: um ônibus com pneu careca, com farol quebrado, sem condições de rodar era abordado, e era feita a autuação. Isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral, mas em nenhum caso impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais".