Data de publicação: 01 de Julho de 2022, 15:30h
LOC.: Com a publicação da lei que teve origem na medida provisória do Voo Simples, a legislação sobre aviação civil brasileira foi atualizada. Um exemplo dessas mudanças é a revisão da Taxa de Fiscalização da Aviação Civil. O advogado e ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil, Ricardo Fenelon Jr., conta que o preço de emissão do certificado de um balão, por exemplo, caiu drasticamente.
TEC/SONORA: Ricardo Fenelon Jr., ex-Diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
“Esse mercado que, na Capadócia e na Turquia é enorme, gera emprego e renda, era muito difícil de ser desenvolvido no Brasil. Com a mudança da taxa, que caiu de praticamente R$ 1 milhão para R$ 20 mil, no primeiro dia já tivemos um pedido de certificação. Isso mostra que políticas públicas e regulação no rumo certo trazem resultados imediatos.”
LOC.: Segundo o advogado, essas medidas são relevantes para tornar o setor mais competitivo. Agora, parlamentares discutem outro projeto, que busca reduzir a taxa de emissão de certificado de homologação de avião, helicóptero, dirigível e balão.
O relator da proposta, o deputado federal Felipe Rigoni (União/ES) defende que a taxa praticada atualmente é um dos principais impeditivos para o desenvolvimento da indústria aeronáutica de pequeno porte no Brasil.
TEC./SONORA: Felipe Rigoni, deputado federal (União/ES)
“Taxa não é um negócio para arrecadar. Em tese, a taxa deve ser algo apenas para custear aquele serviço de fiscalização, nesse caso, de homologação, feito pela agência reguladora. Existem casos em que a taxa de homologação é mais cara do que o próprio avião. Então inviabiliza.”
LOC.: Atualmente, o projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
Reportagem, Marquezan Araújo