Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Expectativa de inflação tem queda pela oitava semana consecutiva

Projeção da inflação cai e é acompanhada por estabilidade de projeção do PIB


O mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA). De acordo com dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (10), a projeção é de 4,95% para 2023, o que representa uma queda na comparação com o índice apresentado há uma semana. Esta é a oitava queda seguida de expectativas de inflação. 

O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira. Para este ano, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p), para cima ou para baixo. Portanto, a expectativa de inflação ainda permanece acima da meta.  

Em relação ao PIB, a projeção se mantém estável desde a semana anterior, e a expectativa de crescimento para 2023 é de 2,19%. A estabilidade ocorre depois de oito semanas consecutivas de alta. O cenário ocorre diante da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2023 acima do esperado, em alta de 1,9%. 

Já a projeção do dólar se mantém estável desde a última semana, principalmente pela melhora da avaliação de risco-país, divulgada pela S&P. Esta é a terceira semana consecutiva de estabilidade do câmbio. A moeda é cotada a R$ 5,00 para 2023.

Já a projeção da taxa de juros básica da economia, a Selic, permanece a 12% para 2023. Para 2024, a projeção é de 9,50% e, 2025, 9%. As semanas anteriores foram de queda da Selic. 

O IGP-M - principal índice de reajuste de aluguel do país - foi revisto para -2,64%, e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde o início de abril de 2023. Esta é a décima terceira semana seguida de queda do IGP-M. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve queda pela décima semana consecutiva e se encontra no patamar de 8,95%. 

De acordo com o Banco Central, “as informações são provenientes do Relatório Focus e resumem as estatísticas calculadas considerando as expectativas de mercado coletadas até a sexta-feira anterior à sua divulgação. Ele é divulgado toda segunda-feira. O relatório traz a evolução gráfica e o comportamento semanal das projeções para índices de preços, atividade econômica, câmbio, taxa Selic, entre outros indicadores. As projeções são do mercado, não do Banco Central.” 


 

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LOC.: O mercado financeiro reduziu as expectativas de inflação, medidas pelo Índice de Preço ao Consumidor, o IPCA. De acordo com dados do Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (10), a projeção é de 4,95% para 2023, o que representa uma queda na comparação com o índice apresentado há uma semana. Esta é a oitava queda seguida de expectativas de inflação. 

O IPCA é considerado o índice oficial que mensura a inflação brasileira. Para este ano, a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima ou para baixo. Portanto, a expectativa de inflação ainda permanece acima da meta.  

Em relação ao PIB, a projeção se mantém estável desde a semana anterior, e a expectativa de crescimento para 2023 é de 2,19%. A estabilidade ocorre depois de oito semanas consecutivas de alta. O cenário ocorre diante da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto do primeiro trimestre de 2023 acima do esperado, em alta de 1,9%. 

Quanto à projeção do dólar, há uma estabilidade desde a última semana, principalmente pela melhora da avaliação de risco-país, divulgada pela S&P. A moeda é cotada a R$ 5,00 para 2023. Já a projeção da taxa de juros básica da economia, a Selic, permanece a 12% para 2023. Para 2024, a projeção é de 9,50% e, 2025, 9%. As semanas anteriores foram de queda da Selic. 

O IGP-M, principal índice de reajuste de aluguel do país, teve variação negativa de 2,64%, e representa deflação, em uma sequência de quedas semanais desde o início de abril de 2023. Da mesma forma, o IPCA Administrados, que representa serviços e produtos com reajustes definidos por contratos ou regulados pelo setor público, teve queda pela décima semana consecutiva e se encontra no patamar de 8,95%. 

Reportagem, Luigi Mauri, narração, Lívia Azevedo