LOC.: O Banco da Amazônia oferece um financiamento específico para projetos que pretendem investir na chamada energia verde. O crédito é direcionado a etapas que vão desde a implementação ao aprimoramento de sistemas de micro e minigeração de energia. Essas vantagens devem ser apresentadas, inclusive, na COP 30, que ocorrerá em Belém (PA), em novembro de 2025.
Segundo o gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento com Bancos do BASA, Luiz Lourenço de Souza Neto, o investimento nessa área representa a construção de um meio ambiente mais equilibrado, mantendo os valores econômicos e sociais da Região Amazônica.
TEC./SONORA: Luiz Lourenço de Souza Neto, gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento Com Bancos do BASA
“Aqui se entende como energias renováveis o financiamento de energia solar (instalação de placas fotovoltaicas), eólica, biomassa, biogás e outras fontes que não agridem o meio ambiente e nem esgotam os recursos naturais. Podem ser financiados também veículos que se utilizam de energia limpa, como, por exemplo, caminhões para transporte de produtos que substituam o diesel por gás natural.”
LOC.: Outro objetivo é apoiar atividades agropecuárias sustentáveis. De acordo com o Banco da Amazônia, esse tipo de financiamento leva em contas as taxas de juros rurais dos Fundos Constitucionais de Financiamento, que variam de acordo com o porte do empreendimento e a finalidade do crédito.
Souza Neto destaca, ainda, que, para o caso de projetos de financiamento, o prazo total é de até QUINZE ANOS com até QUATRO de carência para essas linhas de energia verde.
TEC./SONORA: Luiz Lourenço de Souza Neto, gerente executivo de Pessoa Jurídica e Relacionamento Com Bancos do BASA
“Também temos a possibilidade de aumentar o prazo de 12 para 15 anos em algumas linhas específicas. E quando se trata de projetos de infraestrutura, que são projetos maiores, a gente pode chegar a prazos maiores, como 20 anos, com até oito de carência, ou até 24 anos com carência de até oito anos.”
LOC.: Entre os projetos que podem ser financiados destacam-se os voltados a micro e minigeração de energia, à produção de energias renováveis para consumo próprio de empreendimentos empresariais e a transportes verdes.
Vale lembrar que o financiamento é vedado a empreendimentos em que seja comprovada a utilização de mão de obra escrava ou análoga, bem como a exploração de mão de obra infantil e a exploração sexual de menores.
O crédito também não será concedido a pessoas inscritas no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados, o CADIN, mesmo que na condição de avalista ou fiador.
Reportagem, Marquezan Araújo