LOC.: O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe, e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito, o Peac, superaram a marca de trinta e dois bilhões de reais em volume de crédito concedido. Os dois programas estão em processo de operacionalização há menos de dois meses.
Até o momento, mais de trezentas mil propostas foram atendidas. O consultor empresarial e professor de administração financeira, Max Bianchi, considera que as garantias oferecidas pelo Programa Emergencial de Acesso a Crédito aumentaram significativamente as chances de financiamento e contribuíram para maiores investimentos dos pequenos empresários.
TEC./SONORA: Max Bianchi, consultor empresarial e professor de Administração Financeira
“Se você tem um fundo garantidor do BNDES garantindo 80% da operação, com certeza o risco para os bancos baixa, a taxa também baixa e o acesso de várias empresas que não tinham, por exemplo, do microempreendedor individual, das microempresas que o acesso era bem dificultado porque elas têm um ativo permanente muito baixo ou têm um capital social muito pequeno, então normalmente não oferece garantia para o empréstimo.”
LOC.: Já sobre o Pronampe, o diretor tributário da Confirp, companhia que presta consultoria para micro e pequenas empresas, Welinton Mota, pontua que se trata de um instrumento essencial para ajudar esses empreendimentos a melhorar a situação financeira.
TEC./SONORA: Welinton Mota, diretor tributário da Confirp
“O Pronampe foi um dos fatores que fez com que os pequenos negócios se mantivessem e, pelo fato de se manter, eles tiveram que pegar dinheiro emprestado para se financiar e continuaram vivos. Por conta disso, a economia retomou e agora esse crescimento se deve, com certeza, ao Pronampe.”
LOC.: Do total de crédito liberado, vinte e seis bilhões de reais são do Pronampe e seis bilhões do Programa Emergencial de Acesso a Crédito.
Reportagem, Marquezan Araújo