Data de publicação: 28 de Outubro de 2021, 16:05h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:27h
A Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) investiu mais de R$ 1 bilhão em equipamentos de controle e monitoramento ambiental para proteger o meio ambiente. A empresa trabalha junto aos empregados o conceito dos ‘5 Rs’ para a eficiência sustentável: Repensar (a necessidade de consumir), Recusar (o consumo de materiais que geram muito lixo), Reduzir (o consumo para evitar desperdícios), Reutilizar (para evitar o custo com a compra de outro material) e o Reciclar (transformando o resíduo gerado em matéria-prima para outro processo). Com investimento, mentalidade sustentável e trabalho permanente, a CSP recicla atualmente 99,3% (média de 2020) de seus resíduos sólidos.
"Constantemente, passamos por auditorias internacionais, somos inspecionados por órgãos públicos e sempre somos tidos como referência em gestão ambiental. A gente fala sempre da tecnologia, mas não podemos esquecer que o equipamento é sempre operado por pessoas”, diz Marcelo Baltazar, gerente de Meio Ambiente da CSP. Ele explica ainda que cada atividade operacional é mapeada e a CSP atua de forma efetiva, segura e ambientalmente amigável.
“Quando se começa a pensar no meio ambiente a partir da etapa de planejamento, isso indica que você está conscientizado", disse Marcelo Baltazar.
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O aço está em inúmeros objetos, é reciclável e conta com tecnologias de ponta para uma produção sustentável. "O aço é a base da nossa economia, e a base da nossa sociedade foi construída em aço e ferro. Temos hoje processos rigorosamente controlados e medidos que garantam impactos mínimos em relação ao meio ambiente. Fazemos reaproveitamento de sucatas e nossos resíduos são reutilizados em processos de outras empresas. Acompanhamos as tendências e tecnologias e estamos sempre nos adequando para um processo de produção sustentável", complementa Matheus Dutra, analista de Meio Ambiente da CSP.
O produto CSP já conquistou as certificações de Qualidade (ISO 9001), Meio Ambiente (ISO 14001) e de Alta Tecnologia (International Automotive Task – IATF, Maxion Wheels, Siemens Gamesa, Caterpillar e Scania).
A CSP afirma que tem soluções únicas no Brasil para o tratamento de coprodutos, como o BSSF – Baosteel's Slag Short Flow, que granula a escória de Aciaria e abre novas aplicações para o material. O equipamento reduz o tempo de beneficiamento da escória de meses para minutos, um grande ganho ao meio ambiente.
Além disso, apresenta como diferencial um sistema de limpeza a seco dos gases de aciaria, promovendo a redução do consumo de água. Tudo isso faz com que a CSP obtenha 99,93 (média de 2020) de reciclagem dos seus resíduos sólidos, 98,5% de recirculação de água e a produção de energia para consumo próprio e para venda ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
No processo de produção do aço são gerados vários resíduos: a escória de Alto-forno, sucata, lama e ferro-gusa solidificado. Mas esses materiais não são tratados como lixo, são coprodutos. Eles são reutilizados no processo produtivo da CSP, evitando a compra de mais matérias-primas ou são comercializados para cimenteiras e indústrias de cerâmicas e químicas. Um exemplo é a lama gerada no Alto-forno que, aplicada na produção de tijolos, melhora a resistência e diminui o tempo de forno na produção do tijolo. "A principal vantagem do processo na CSP é que ele é eficiente na produção, onde já cumpro a primeira etapa de não gerar resíduos de forma desnecessária. Com as melhores tecnologias, nós temos esse padrão de desempenho. A segunda etapa é ter parceiros com interesse em dar novas aplicações a esses coprodutos", explica Marcelo Baltazar.