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A produção industrial de Mato Grosso do Sul apresentou um resultado satisfatório no mês de dezembro, apesar dos efeitos da pandemia do novo coronavírus. No último mês de 2020, o segmento ficou com 53,5 pontos. De acordo com a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da FIEMS, este foi o melhor desempenho registrado para o mês, desde o início da série histórica, em fevereiro de 2010.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da FIEMS, Ezequiel Resende, esse comportamento se deu por basicamente três fatores. Juntas, essas condições contribuíram para a manutenção de muitas atividades, assim como para a capacidade de consumo da população, o que ajudou a economia a permanecer circulando, mesmo que a passos mais lentos.
“Passado aquele primeiro momento da pandemia, no primeiro semestre de 2020, muitas empresas procuraram recompor o que deixou de ser produzido. A gente teve um apoio muito grande à população e à atividade econômica de um modo geral por meio da transferência de recursos. Aqui estamos falando basicamente do auxílio emergencial. Isso fez com que, por mês, fossem injetados cerca de R$ 50 bi na economia. E, o mercado externo, que contribuiu bastante, tanto que as exportações de produtos industriais foram recorde no ano passado”, pontua.
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Dados do levantamento relevam que 78% das empresas industriais do estado se mantiveram estáveis ou apresentaram aumento na produção. No geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul disseram estar satisfeitos com a margem de lucro operacional das companhias no 4º trimestre de 2020. Neste caso, o indicador atingiu 56,9 pontos.
Desempenho parecido foi notado em relação à situação financeira geral da empresa, que chegou a 57,9 pontos. A exceção, por sua vez, ficou por conta das condições de acesso ao crédito, com 43,5 pontos. Essa última variável, ainda segue avaliada pelos empresários industriais de forma negativa.
O balanço revela, ainda, que, para 20,7% dos empresários industriais, o acesso ao crédito foi considerado difícil. Outros 27,6% responderam não ter buscado crédito no trimestre, enquanto 70,7% disseram que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.
Sobre o índice de expectativa do empresário industrial, a demanda alcançou, em janeiro deste ano, 61,6 pontos. O resultado representa uma projeção de crescimento na demanda para os próximos seis meses. Já em relação ao mês anterior, o índice teve redução de um ponto.
“Esse contexto fez com que o empresário industrial se mostrasse bastante confiante na virada de 2020 para 2021, projetando um aumento nos investimentos para os próximos seis meses, um aumento nas contratações e uma expectativa de crescimento em relação às demandas por seus produtos”, considera Ezequiel Resende
Em relação aos empregados, os 55,7 pontos verificados sinalizam um possível aumento no número de pessoas trabalhando no setor, nos próximos seis meses. Na comparação com o mês anterior, o índice se manteve estável. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) chegou a 64,1 pontos em janeiro. O balanço significa que houve aumento de 6,6 pontos em relação à média histórica obtida para o mês.
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