Foto: Erasmo Salomão/MS
Foto: Erasmo Salomão/MS

Ministério da Saúde lança novos centros de atendimento à população no combate à Covid-19

A estratégia vai reforçar a ajuda aos gestores municipais ao mesmo tempo em que facilita o acesso da população aos serviços básicos de saúde

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Como forma de manter o combate à Covid-19 no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou, nesta quinta-feira (04), o lançamento de uma estratégia para reforçar a ajuda aos gestores municipais ao mesmo tempo em que facilita o acesso da população aos serviços básicos de saúde. Desta forma, tanto as pessoas com sinais e sintomas do novo coronavírus quanto quem precisa receber atendimentos para outras condições de saúde, tenham suas necessidades amparadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde vai disponibilizar R$1,2 bilhão de reais para os novos serviços de identificação e atendimento precoce de casos leves do novo coronavírus. Com isso, surgem os Centro de Atendimento para Enfrentamento à COVID-19 e o Centro Comunitário de Referência para Enfrentamento à COVID-19. 

De acordo com a diretora substituta do Departamento de Saúde da Família do Ministério da Saúde, Larissa Gabrielle Ramos, esses serviços de saúde da Atenção Primária servirão como apoio aos municípios. “Será uma ajuda ao gestor local a organizar sua rede e permitir o acesso ao cuidado, tanto das pessoas sintomáticas, suspeitas de estarem com a Covid-19, da mesma maneira em que amplia os demais cuidados que precisam ser ofertados na Atenção Primária. Esses centros precisam concentrar atenção também as pessoas com sintomas leves como febre, tosse, dor de garganta e dor no corpo”, afirmou. 

O financiamento por unidade pode variar entre R$ 60 mil e R$ 100 mil mensais e será ofertado um pagamento de R$ 5 por pessoa em comunidades e favelas com informação cadastral atualizada em equipes de saúde da família ou atenção primária. Para abrir um espaço destes, as prefeituras devem fazer a solicitação ao ministério e verificar qual o tipo de estrutura pretende montar. 

Os Centros de Atendimento podem ser implantados em quaisquer cidades, utilizando estruturas de saúde como, por exemplo, postos, policlínicas ou centros especializados. O funcionamento deve ser realizado por, pelo menos 40h, com equipes formadas por médicos, enfermeiros e técnicos e auxiliares de enfermagem. Enquanto isso, os Centros Comunitários podem ser instalados em cidades com favelas ou comunidades. As orientações e regras para locais, horários de funcionamento e força de trabalho necessária são as mesmas. 

A importância desses centros é identificar precocemente os casos de síndrome gripal e fazer um atendimento resolutivo dos casos leves ao mesmo tempo em que possibilita que os outros serviços da Atenção Primária continuem sendo ofertados nas demais Unidades de Saúde, como explica a diretora substituta do Departamento de Saúde da Família do Ministério da Saúde, Larissa Gabrielle Ramos. 

“São serviços como saúde da criança, pré-natal, acompanhamento de pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensos, exemplifica  a diretora substituta. 

Além disso, existe um incentivo per capita adicional para comunidades ou favelas para estimular a atualização do cadastro, principalmente das pessoas que integram grupos de risco; subsidiar busca ativa e monitoramento remoto dos casos; fortalecer a atuação das equipes de Saúde da Família e de Atenção Primária; apoiar a implantação de medidas de comunicação, divulgação de informações e orientações, bem como de ações de mobilização social; entre outras ações. 

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