Data de publicação: 24 de Novembro de 2020, 11:00h, Atualizado em: 24 de Novembro de 2020, 12:01h
Pela primeira vez neste ano o Poder Executivo reduziu a estimativa de rombo nas contas públicas, afetadas pelas medidas de combate à pandemia de coronavírus. De acordo com o Ministério da Economia, a revisão foi feita para baixo, com previsão de déficit primário de R$ 861 bilhões para R$ 844,6 bilhões. Esses números foram publicados no 5º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.
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Segundo o documento, a diferença de R$ 16,4 bilhões se deve ao aumento da arrecadação e à redução de despesas. As principais variações nas receitas primárias ocorrem “em razão de arrecadações atípicas” observadas principalmente no Imposto de Renda Pessoa Jurídica (+ R$ 10,1 bilhões) nos meses de setembro e outubro.
Além disso, o aumento de R$ 4,3 bilhões na receita previdenciária foi um destaque na divulgação desses dados. O relatório explica que isso ocorre “pelo aumento da estimativa da massa salarial em 2020” e pela “arrecadação em valores superiores aos previstos” devido à retomada da economia no mês de setembro. O documento destaca também uma arrecadação extra de R$ R$ 909 milhões na exploração de recursos naturais, com destaque para o petróleo (+ R$ 642 milhões).