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Fechamento de agências do BB e aprovação de 1% do FPM são debatidos em reunião de prefeitos de MG

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), que esteve no encontro, afirmou que vai formalizar documento da bancada acolhendo as reivindicações da Associação Mineira de Municípios

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Com o objetivo de reforçar as demandas relacionadas ao combate à pandemia da Covid-19, assim como tratar de assuntos que auxiliam os municípios no contexto da atual crise, cerca de 300 prefeitos de todas as regiões de Minas Gerais participaram de reunião online promovida pela Associação Mineira de Municípios (AMM).

Das principais reivindicações discutidas na ocasião, um dos destaques foi a aprovação de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em setembro, para auxiliar os entes no período de pouca arrecadação. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), que participou do encontro, afirmou que vai formalizar o documento da bancada acolhendo as reivindicações da AMM.

O parlamentar também se comprometeu a convidar para uma reunião o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga com o presidente da Associação. “Todas essas questões trazidas são problemas do municipalismo brasileiro”, disse.

“Gostaria de sugerir o aprofundamento desses pontos ao longo da próxima semana, para formalizarmos todos esses ofícios e convidarmos essas autoridades à residência oficial do Senador, para podermos entregar formalmente essa reivindicação e vermos se tem um desdobramento com a solução de cada um desses problemas”, completou o parlamentar.

Fechamento das agências do Banco do Brasil

A reunião contou, ainda, com a participação dos senadores mineiros Carlos Viana (PDS) e Antonio Anastasia (PDS). O encontro foi comandado pelo presidente da Associação Mineira de Municípios, Julvan Lacerda. Na ocasião, ele apontou outra questão que preocupa a entidade: os fechamentos de agências do Banco do Brasil nos municípios brasileiros.

“Nós, que vivemos no interior, sabemos da importância das agências do Banco do Brasil. Porque a vinculação dessa agência abre muitas possibilidades e ela tem uma função social. Não se trata de um banco privado que pode se ater exclusivamente ao lucro. E, o Banco do Brasil resolveu fechar um monte de agências Brasil afora”, disse.

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Lacerda também destacou a relevância da luta municipalista em prol de todos, com o intuito de resolver problemas comuns dos municípios de Minas Gerais.  “Não se envolver nas bandeiras político partidárias: é assim que deve ser a nossa pauta municipalista. Nos unirmos em busca de um propósito só, e a AMM tem que ser isso: todos com a sua visão, mas com um objetivo único”, pontuou.

Outras demandas

Além dos pontos mencionados, também foram questionados pelos prefeitos as medidas de combate à Covid-19, o uso dos recursos do Fundeb, a aplicação dos recursos na Educação e indagações sobre a nova lei de licitações, entre outros. Os participantes também solicitaram um novo auxílio emergencial.

Na próxima terça-feira (27), os prefeitos dos municípios de Minas Gerais terão a oportunidade de apresentar suas demandas à bancada mineira de deputados federais. Os gestores também vão poder tratar dos assuntos estaduais, na quinta-feira (29), com o governador Romeu Zema e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus.
 

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