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Empresas de transporte começam a desacelerar ritmo de demissões por causa da pandemia

De acordo com o levantamento da CNT, dos 40,6% dos transportadores que tiveram que reduzir o quadro de empregados, 55,3% não pretendem demitir pessoal em setembro

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Pela primeira vez, em três meses, o número de empresas do setor de transporte que tiveram de demitir funcionários durante a pandemia do novo coronavírus ficou estável. A informação foi constatada na Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19, divulgada nesta segunda-feira (14) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). De acordo com o levantamento, dos 40,6% dos transportadores que tiveram que reduzir o quadro de empregados, 55,3% não pretendem demitir pessoal em setembro. 

Já entre os que não demitiram na pandemia, esse percentual é ainda mais elevado: 83,8% devem manter a postura neste mês. A pesquisa da CNT contou com a participação de 914 empresas de cargas e de passageiros, de todos os modais de transporte, entre 25 de agosto e 3 de setembro. O levantamento mostra também que cerca de 52% dos transportadores consultados que promoveram desligamentos esperam recontratar os empregados após a pandemia. 

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Cerca de 36% dos entrevistados esperam que a demanda e a receita aumente em 2021. Por causa da pandemia, 63,6% delas apontaram queda na demanda em relação ao mesmo período nos anos anteriores. Outra dado da pesquisa mostra que, para 40% das empresas, o impacto de um possível fim da desoneração da folha de pagamento será negativo. 

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