Data de publicação: 31 de Março de 2021, 14:45h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:33h
Na manhã desta quarta-feira (31), o presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da Reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, que contou com a presença dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM/MG), da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Após o encontro o grupo, exceto Bolsonaro, realizou um pronunciamento onde foram destacadas as medidas debatidas durante a reunião, como o projeto aprovado pelo Senado nesta terça-feira (30), que prevê a contratação de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com a participação da iniciativa privada, além de medidas para ampliar a aplicação de vacinas.
Câmara aprova incentivo fiscal a empresas que contratarem leitos da rede privada para pacientes do SUS com Covid-19
Brasil tem capacidade para vacinar 2,4 milhões por dia, diz Queiroga no Senado
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pontuou as propostas debatidas e definiu a iniciativa como a soma de esforços, que para ele é o único caminho para obter êxito no combate à pandemia. “Temos dois caminhos. Ou o da união, materializada nesta primeira reunião de hoje que se desdobrará em novas reuniões amiúde, entre todos esses personagens, ou o caminho do caos e ninguém quer o caminho do caos”, disse.
Lira cobrou ao Ministério da Saúde um grupo mais rígido do controle de dados, visando centralizar ações para maior amplitude da cobertura de vacinação. “É um controle importante sanitariamente, é um controle importante para que a população saiba essencialmente o nível de vacinação em que o Brasil se encontra”, afirmou.
As duas casas externaram confiança na gestão do novo ministro da Saúde, que afirmou que o compromisso da pasta é com práticas científicas sólidas que possam trazer melhorias nos resultados obtidos até o momento. “Essas medidas visam reduzir a mortalidade hospitalar, mas visam, sobretudo, através de controle epidemiológico próprio, reduzir o número de casos que pressionam o nosso sistema de saúde”, ressaltou.
Ele acrescentou: “A campanha de vacinação ampla e ágil é o passaporte para o fim da pandemia e é esse o esforço que temos feito.”
Comitê estratégico
O comitê, instituído na última semana, servirá de instância para debates entre os poderes da República e os Estados para articulação de medidas de combate à pandemia no Brasil. Os envolvidos também deverão apresentar soluções aos problemas relacionados a questões econômicas, fiscais, sociais e de saúde decorrentes da atual crise.
Ficou decidido que ocorrerão reuniões semanais com as autoridades para definir ou redirecionar as ações de combate à pandemia. A iniciativa visa, sobretudo, demonstrar a união entre os poderes no enfrentamento da crise.