Data de publicação: 29 de Janeiro de 2021, 10:20h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:32h
Chegou a 5,5 milhões o número de crianças e adolescentes que estavam sem atividades escolares ou fora da escola em outubro do ano passado, no Brasil. É o que aponta uma pesquisa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Instituto Claro, divulgada nesta quinta-feira (29), no Rio de Janeiro.
Segundo o estudo, a pandemia da Covid-19 agravou as desigualdades que afetam estudantes vulneráveis e se refletem na reprovação, distorção idade-série e abandono escolar. Entre os mais afetados, de acordo com o levantamento, estão os meninos, negros, indígenas, estudantes com deficiência e moradores de áreas rurais ou das regiões Norte e Nordeste do País.
Gestores municipais optam entre continuidade do ensino remoto e retomada das aulas presenciais
Hábitos alimentares de crianças e adolescentes foram alterados na pandemia, segundo pesquisa
Os dados extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que 1,38 milhão de alunos de 6 a 17 anos não participaram de aulas presenciais ou remotas em outubro do ano passado. Além disso, daqueles que declararam ter frequentado as aulas, mesmo que remotamente, 4,12 milhões disseram que não tiveram acesso às atividades escolares, totalizando 5,5 milhões de estudantes.