LOC.: Durante o outono, o clima tende a ficar mais frio e o ar mais seco, o que aumenta as chances de aglomeração e permanência em ambientes fechados e com pouca ventilação.
Segundo a infectologista Larissa Tiberto, esses fatores aumentam as chances de doenças respiratórias.
TEC./SONORA: Larissa Tiberto - infectologista
“Os vírus mais comuns do outono são os que ocupam o trato respiratório, rinovírus e influenza. Eles causam resfriados comuns, infecção de ouvido, sinusite e até mesmo pneumonia.”
LOC.: De acordo com o último InfoGripe da Fiocruz, 19 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave nas últimas 6 semanas. Nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, observa-se crescimento em diversas das faixas etárias analisadas.
Em 2023 foram registrados 2.678 óbitos, sendo 1.572 com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 963 negativos, e ao menos 67 aguardando resultado laboratorial.
Dentre os positivos do ano corrente, 4,3% são influenza A; 2,9% são influenza B; 4,5% são VSR; e 85,6% são Covid-19.
Por essas infecções virais estarem vinculadas a ambientes fechados ou de baixa ventilação, é preciso manter os ambientes sempre arejados e procurar usar máscaras em ambientes de alta aglomeração. O infectologista Werciley Júnior dá dicas de como se prevenir desses vírus.
TEC./SONORA: Werciley Júnior - infectologista
“Outro detalhe é se alguém estiver doente evitar de estar naquele ambiente, porque uma pessoa doente, em um ambiente fechado, facilita a transmissão em demasia para todo mundo.”
LOC.: Outros cuidados que podem ser tomados para evitar a proliferação do vírus são lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel, manter a vacina da gripe em dia, aumentar a ingestão de água, evitar exposição a ambientes com muita poeira ou fumaça, manter uma alimentação saudável e praticar exercícios.
Reportagem, Sophia Stein