Data de publicação: 04 de Maio de 2021, 03:30h, atualizado em 05 de Maio de 2021, 00:23h
LOC.: Vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Universidade Federal do Paraná (UFPR) pode ser transportada em pó. Os estudos do imunizante visam facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, barateando o custo e facilitando o processo de produção. A fase de testes pré-clínicos deve ser finalizada até o final de 2021, confirmando ou não a alternativa de envio.
A tecnologia utilizada na vacina envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do vírus nas nossas células. O transporte na forma de pó significa a possibilidade de liofilizar as partículas com a proteína S.
Ainda não foi testado, mas considerando as características do material, as chances de sucesso são muito boas. O professor do departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFPR, Emanuel Maltempi de Souza, destacou que o Brasil tem tecnologia para desenvolver a nanopartícula.
“Montar a nanopartícula também é um processo desenvolvido no laboratório, baseado em dados da literatura, é claro, mas é um processo original de montagem dessa nanopartícula e é bem factível de ser levado para a escala industrial.”
LOC.: A modalidade de transporte facilitaria na logística por dispensar a necessidade de refrigeração, podendo ser conservada na temperatura ambiente.
Segundo a professora adjunta do Departamento de Microbiologia da UFMG, Jordana Coelho dos Reis, essa tecnologia é utilizada em outras vacinas que já se encontram no mercado, como a Novavax.
“Eles estão utilizando uma estratégia que é baseada em vacinas de proteínas. Essas vacinas são extremamente seguras, extremamente imunogênicas.”
LOC.: Testes em camundongos revelaram ainda que, após duas doses da vacina, a quantidade de anticorpos produzidos alcançou concentração maior que a da parceria AstraZeneca/Oxford.
Reportagem, Rafaela Gonçalves
NOTA
LOC.: A vacina contra a Covid-19 desenvolvida na Universidade Federal do Paraná (UFPR) pode ser transportada em pó. Os estudos do imunizante visam facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, barateando o custo e facilitando o processo de produção. A fase de testes pré-clínicos deve ser finalizada até o final de 2021, confirmando ou não a alternativa de envio.
A tecnologia utilizada na vacina envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do vírus nas nossas células. O transporte na forma de pó significa a possibilidade de liofilizar as partículas com a proteína S.
A modalidade de transporte facilitaria na logística por dispensar a necessidade de refrigeração, podendo ser conservada na temperatura ambiente. Testes em camundongos revelaram ainda que, após duas doses da vacina, a quantidade de anticorpos produzidos alcançou concentração maior que a da parceria AstraZeneca/Oxford.
Reportagem, Rafaela Gonçalves