LOC.: O Senado aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento das empresas dos 17 setores da economia. Agora, a medida vai até dezembro de 2023. Com a decisão dos senadores, o texto segue para sanção presidencial.
São Paulo é o estado brasileiro que registrou o maior número de contratações no setor de transporte rodoviário de cargas, de acordo com levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A última atualização da pesquisa revela que, ao todo, foram 32.528 novos postos de trabalho em 2021, até o momento. Em todo o Brasil, o número chegou a 82.434.
Para o presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Francisco Pelucio, o setor precisa de medidas que fomentem a empregabilidade. Ele acredita que a aprovação da prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores vai ser positiva.
TEC./SONORA: Francisco Pelucio presidente da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística
“Estamos na torcida para conseguirmos manter os empregos que já temos e, inclusive, poder contratar mais a partir de janeiro de 2022. Não faltou medicamento, não faltou alimento, não faltou abastecimento de combustíveis. Enfim, fizemos a nossa parte ao longo desses quase dois anos de pandemia.”
LOC.: Segundo o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), os números de novas vagas de trabalho podem ficar ainda melhores com a aprovação da proposta.
TEC./SONORA: Efraim Filho, deputado federal (DEM-PB)
“O nosso projeto dialoga com o maior desafio do Brasil que é preservar empregos. Existem pais e mães de famílias que ainda não conseguiram retornar a seus postos de trabalho. Essa medida reduz a carga tributária sobre a geração de empregos. Ela vai dar segurança jurídica às empresas para que elas possam, inclusive, ampliar suas atividades e gerar novas oportunidades.”
LOC.: Da forma como estava a legislação vigente, a desoneração acabaria no dia 31 de dezembro de 2021, agora vai até 2023. Criada no final de 2012, a medida contribui para o fortalecimento de 17 atividades, nas quais as empresas podem substituir o pagamento de 20% sobre a folha de salários por 1% a 4,5% da receita bruta, excluindo as exportações.
Reportagem, Marquezan Araújo