LOC.: A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (20), o projeto de lei que cria o Plano de Agricultura e Pecuária de Precisão. A proposta pretende ampliar a utilização de técnicas de produção agropecuária no Brasil com a adoção de tecnologia avançada, permitindo um melhor aproveitamento do solo e dos rebanhos.
Georreferenciamento, satélites, internet e informações em tempo real são exemplos de ferramentas tecnológicas que terão o uso incentivado pela nova política. Algumas das principais diretrizes do projeto são o apoio à inovação, à sustentabilidade e ao desenvolvimento tecnológico e à difusão dessas novas tecnologias. Além disso, o projeto prevê o estímulo à ampliação da rede e da infraestrutura de pesquisa.
A novidade agrada representantes dos setores envolvidos, como o diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais, a Brasscom, Sergio Sgobbi.
TEC./SONORA: Sergio Sgobbi, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Brasscom
"Porque através do uso de tecnologia, você vai aplicar o fertilizante apenas no local onde é necessário a correção do solo. Quer dizer, você não desperdiça recursos, consequentemente você tem uma maior eficiência da aplicação desses recursos. A racionalização de água tá nesse mesmo contexto, a aplicação de defensivo agrícolas tá nesse mesmo contexto."
LOC.: O diretor da Brasscom explica que a ideia do projeto é criar possibilidades de melhorias para o setor.
TEC./SONORA: Sergio Sgobbi, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Brasscom
“Esse PL ele não traz nenhuma obrigação, mas ele traz diretrizes, ele traz os caminhos que o agronegócio pode trilhar para que, através do uso de tecnologias digitais, ele possa se desenvolver ainda mais e ganhar mais vantagem ainda do que ele já tem"
LOC.: O texto, que foi apresentado ainda em 2019 na Câmara dos Deputados, recebeu todos os dez votos favoráveis dos senadores presentes na comissão. Por não ter sofrido alteração, vai direto para sanção presidencial devido ao seu caráter terminativo, a não ser que haja algum recurso para votação em plenário.
Reportagem, Álvaro Couto.