O Ministério da Saúde voltou a incluir grávidas e puérperas entre os grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19, mas alertou que a imunização deve ser feita com doses da Pfizer ou da CoronaVac, e não da AstraZeneca e Janssen.
A vacina da AstraZeneca deve ser aplicada apenas naquelas mulheres deste grupo que já tenham recebido a primeira dose. A pasta já havia incluído grávidas e puérperas no Programa Nacional de Vacinação (PNI) no fim de abril deste ano, mas, em maio, recomendou a suspensão temporária da vacinação de gestantes sem comorbidades depois da morte de uma mulher que havia recebido uma dose da AstraZeneca, no Rio de Janeiro.
Segundo Queiroga, a decisão de retomar a vacinação desse grupo foi tomada após uma ampla avaliação que levou em conta o elevado índice de mortalidade entre grávidas e puérperas, muito superior que o do restante da população, o que sustenta que os benefícios já comprovados das vacinas são maiores do que os riscos de eventuais reações adversas.