LOC.: O projeto que institui o Programa de Renegociação em Longo Prazo de débitos para com a Fazenda Nacional ou devidos no âmbito do Simples Nacional, o RELP, vai à sanção presidencial. Entre outros pontos, a medida estabelece o parcelamento em até 15 anos de débitos das micro e pequenas empresas com a União.
Segundo o autor da proposta, senador Jorginho Mello (PL-SC), a ideia é facilitar a vida de empresários que sofreram com a atual crise, para que possam manter empregos e gerar novas oportunidades de trabalho.
TEC./SONORA: Jorginho Mello, senador
“O objetivo é ir ao encontro de empresas que estão com dificuldade de pagar os tributos. Quanto maior a renúncia no faturamento que se teve por conta da pandemia, maior o desconto de juro e multa. Ajudamos com crédito e agora com parcelamento, para que a nossa economia possa voltar a girar, os empresários possam continuar dando emprego, o que é fundamental para a retomada da economia.”
LOC.: Na avaliação do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP), o momento é de seguir com medidas que ajudem esses empreendimentos a se recuperarem economicamente.
TEC./SONORA: Marco Bertaiolli, deputado federal
“O RELP tem exatamente esse objetivo: separar o que é dívida do que é acessório e proporcionar um parcelamento que a pequena empresa possa honrar com o seu compromisso, mas manter a sua atividade econômica em funcionamento. Nós não queremos receber a qualquer custo, fechando, falindo, quebrando as empresas. Nós precisamos receber e manter as empresas saudáveis, abertas e fundamentalmente gerando empregos.”
LOC.: A medida também vale para microempreendedores individuais. O programa também engloba empresas do Simples que estiverem em recuperação judicial.
Reportagem, Marquezan Araújo