LOC.: A Federação das Indústrias de Goiás, com o SESI e o SENAI, investirão quase R$ 1 bilhão para atingir a meta de qualificar 300 mil trabalhadores nos próximos três anos e suprir a crescente demanda do setor produtivo no estado. Cerca de 500 milhões de reais serão alocados em tecnologias educacionais, modernização e expansão de escolas em Aparecida de Goiânia, Catalão, Goiânia, Itumbiara, Jataí e Rio Verde. Há ainda 275 milhões de reais previstos para construção de cinco novas escolas, duas delas em Luziânia e Mineiros.
O presidente da FIEG, Sandro Mabel, entende que ampliar a oferta de educação básica, profissional e tecnológica é o caminho mais curto para elevar a produtividade e a competitividade da indústria.
TEC./SONORA.: Sandro Mabel, presidente da FIEG.
“Isso vai mudar a condição dos nossos alunos, da nossa profissionalização. A Indústria 4.0 hoje é uma indústria moderna, que precisa de qualificação constante. Isso faz com que as pessoas precisem ter treinamento. É isso que o Sesi e o Senai vão fazer cada vez mais.”
LOC.: As unidades Sesi e Senai de Anápolis devem estar entre as beneficiadas para receber recursos e aplicar em robótica, braço biônico e softwares e ferramentas de inteligência artificial, por exemplo. Em todas as unidades da rede de ensino em Goiás, a FIEG estima investir mais de R$ 150 milhões em recursos de aprendizagem.
Segundo o secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura de Anápolis, Alex Martins, ampliar a oferta de ensino em uma cidade que tem a atividade industrial como umas das principais fontes de renda significa investir na geração de emprego e renda.
TEC./SONORA.: Alex Martin, secretário de Indústria, Comércio, Inovação, Trabalho, Turismo e Agricultura de Anápolis.
“A prefeitura de Anápolis, em parceria com o Senai e o Sebrae, oferece cursos gratuitos de qualificação profissional, relacionados às áreas exigidas pelo mercado local, como elétrica e mecânica. Os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, apontam crescimento na geração de empregos com carteira assinada.”
LOC.: Dados do Ministério do Trabalho indicam que há quase mil estabelecimentos industriais em Anápolis, a maioria dos setores de alimentos e bebidas (23%), vestuário (12%) e química farmacêutica (11%). Mais de 97 mil funcionários são empregados formalmente pela indústria no município, de acordo com os dados mais recentes de 2020.