LOC.: Entre 2020 e 2021, o número de casos confirmados de dengue no estado do Acre dobrou. Até a última semana do ano, foram registrados cerca de 14 mil casos de dengue, 264 de zika e 252 de chikungunya. São dados que colocam o Acre em alerta. Dos 22 municípios acreanos, 12 tem risco elevado para epidemias resultantes do que se chamam de arboviroses, as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Plácido de Castro, Porto Acre, Rio Branco, Rodrigues Alves, Sena Madureira e Xapuri estão na zona de risco alto. Acrelândia, Assis Brasil, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Senador Guiomard e Tarauacá também precisam reforçar ações de controle. Em casos como os desses municípios, o estado intensifica as ações de orientação para combate e prevenção das arboviroses. Mas o sucesso depende da ação dos agentes municipais, como explica o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde estadual, Gabriel Mesquita.
TEC./SONORA: Gabriel Mesquita, Chefe do Departamento de Vigilância em Saúde do Acre
“A medida de maior impacto e mais rápida, sem dúvida, é a eliminação mecânica dos criadouros, que pode ser feita pelo próprio morador no seu ambiente domiciliar. E o serviço público também pode realizar mutirões de limpeza em toda a cidade, fazendo a retirada do lixo e entulho existente. Essa é a principal medida. E utilização de inseticida, larvicida sempre (sempre) é nossa última escolha, em último caso.”
LOC.: É com o foco na prevenção que o Ministério da Saúde desenvolveu a atual campanha de combate à dengue, como explica o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka:
LOC.: O cuidado precisa durar o ano todo. Garrafas, pratinhos de plantas e principalmente entulho podem ser focos do mosquito. O lixo também deve ser bem fechado para evitar o acúmulo de água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Reportagem, Angélica Cordova