Data de publicação: 21 de Março de 2023, 04:15h
LOC.: O Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações e Emergências (COE Arboviroses) para monitorar o aumento de casos de dengue, chikungunya e zika. O objetivo é elaborar estratégias de controle e redução de casos graves e mortes pelas doenças. A preocupação da pasta acontece após um aumento expressivo de casos: o número de notificações de chikungunya aumentou 97%, e os de dengue cresceram 43,8% até março desde ano, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
A médica de saúde da família Karina Tomiasi explica que, em caso de suspeita de alguma das doenças, o ideal é ir até a unidade de saúde mais próxima para confirmar. Além disso, também reforça a importância de combater o mosquito que transmite as doenças.
TEC./SONORA: Karina Tomiasi, médica da área de saúde da família
“É preciso reforçar novamente as medidas de combate à doença através da prevenção de criação de paradeiros e criadouros do mosquito transmissor, como na água parada, nos ambientes domésticos e o uso de repelentes. Isso ajudará a controlar a transmissão da doença e diminuirá a demanda para tratamento dos casos em serviços de saúde, que já se encontram sobrecarregados”.
LOC.: No caso da dengue, os sintomas são vários. A terapeuta holística Alina Costa, de Ituiutaba, MG, já teve a doença três vezes e conta os principais sintomas que percebeu.
TEC./SONORA: Alina Costa, terapeuta holística
“A primeira vez que eu tive dengue foi em 2005, eu fiquei bem ruim, dor atrás dos olhos, nas juntas, muita febre, vômito, diarreia, dor no estômago, não comia, não conseguia beber muito líquido, mas a gente precisa beber muito líquido porque a gente desidrata bastante, e depois de todos esses sintomas veio a vermelhidão na pele, eu tive algumas erupções que estouraram, bolinhas de sangue, e depois que passam todos os sintomas a gente fica mais ou menos um mês com aquela fraqueza, com bastante dificuldade para se locomover, porque dói ainda bastante as juntas.”
LOC.: Com o acionamento do Centro de Operações e Emergências, o Ministério da Saúde vai monitorar a situação e orientar ações de prevenção e controle em conjunto com estados e municípios.
Reportagem, Janine Gaspar