Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nova edição da Caderneta da Gestante terá 3 milhões de exemplares em 2022

Ministério da Saúde apresentou, nesta quarta-feira (4), em Brasília, a 6ª edição da Caderneta da Gestante, com atualizações de conteúdo técnico

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O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (4), a 6ª edição da Caderneta da Gestante, documento que reúne todas as informações sobre o acompanhamento da gestação, parto e pós-parto. A caderneta também serve de apoio aos profissionais de saúde no diálogo e continuidade do atendimento às gestantes.

Neste ano, o governo federal vai distribuir 3 milhões de exemplares da nova versão às secretarias de saúde dos 26 estados e do Distrito Federal. Os gestores estaduais deverão encaminhar o material aos municípios. O valor do investimento nessa ação é de cerca de R$ 5,7 milhões.  
Segundo o ministério, a nova edição passou por atualizações de conteúdo técnico e ganhou nova diagramação. Foram atualizadas as curvas de acompanhamento do ganho ponderal de gestantes e informações sobre trabalho de parto, parto e nascimento. 

O novo documento ainda trará informações sobre o registro civil da criança, sobre alimentação saudável na gestação e orientações sobre saúde bucal. Outra novidade é que dará destaque ao Pré-natal do Pai/Parceiro.

No Brasil, ainda de acordo com a pasta, a taxa de mortalidade materna é de 100 a cada 100 mil habitantes. Países como Japão, por exemplo, a taxa é de três a cada 100 mil. Diante desses números, os gestores federais consideram a caderneta uma ferramenta essencial para garantir um nascimento seguro e desenvolvimento saudável aos bebês, assim como a atenção segura, qualificada e humanizada às mulheres durante a gravidez, o parto e o puerpério. 

“A gente tem muito o que melhorar. E nós como gestores não podemos ficar acompanhando como meros espectadores e ver a mortalidade materna aumentar e nada fazermos”, afirmou Raphael Câmara, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde.

A caderneta deve ser entregue às gestantes durante o primeiro atendimento pré-natal nas unidades de saúde. A partir desse momento, elas e os médicos responsáveis pelas consultas devem anotar informações sobre a gestação (exames, ganho e perda de peso, etc). 

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