LOC.: Startup brasileira Minery criada em 2018 tem como objetivo facilitar as negociações entre fornecedores e clientes. A plataforma conecta as duas pontas de forma direta e visa solucionar as transações que emperram nas burocracias. Isso também faz com que operações sejam, muitas vezes, ineficientes, graças aos muitos intermediários que atuam entre as mineradoras menores e os possíveis compradores.
Idealizada pelo especialista em marketing Raphael Jacob e o engenheiro de minas Eduardo Gama, a plataforma atende usuários das Regiões Sudeste, Norte e Nordeste.
No Brasil, as micro, pequenas e médias mineradoras dominam o mercado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e da Agência Nacional de Mineração (ANM). A Minery funciona como um marketplace para essas pequenas mineradoras e, assim, incentiva a competitividade justa entre elas e com as grandes. A plataforma realiza rastreamento das compras, o que confere maior confiança e transparência para as transações realizadas via Minery. O especialista em marketing Raphael Jacob fala um pouco sobre esse processo.
TEC./SONORA: Raphael Jacob, especialista em marketing
“Seguimos três pilares fundamentais da mineração: primeiro pilar a certificação. Certificamos essas mineradoras in loco. O segundo pilar é o marketing place, a gente abre o anúncio dentro da plataforma para que o usuário possa vender para o maior número de pessoas possíveis. O terceiro pilar é a solução de pagamento. A gente faz a custódia do pagamento garantindo segurança para o comprador e para o vendedor.”
LOC.: A visão macro da startup é a de que as mineradoras podem e devem atuar dentro da legalidade e ser sustentáveis, utilizando a tecnologia a seu favor. A Minery também oferece consultoria para as mineradoras levando em conta os ODS, a fim de que o mercado de mineração esteja cada vez mais adequado às demandas sustentáveis do planeta.
Reportagem, Marquezan Araújo