Data de publicação: 09 de Fevereiro de 2022, 03:15h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:32h
As micro e pequenas empresas e os microempreendedores potiguares podem buscar capacitação junto ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). O diretor de Inovação Tecnológica do IFRN, João Teixeira, destaca que o principal meio para qualificar os profissionais são as incubadoras tecnológicas.
“O IFRN disponibiliza as incubadoras tecnológicas, que proporcionam aos micro e pequenos empreendedores capacitações em áreas estratégicas para que eles saiam daqui conseguindo se preparar para o mercado de trabalho e a vida empresarial no Brasil. Eles têm, aqui, cursos, capacitações e orientação na área de marketing, gestão de negócio, finanças, em todas as áreas que envolvem essa parte empresarial”, explica.
A ideia é que, após passarem pelo período de incubação, as empresas e os microempreendedores saiam prontos para encarar a competição e o mercado de trabalho, com a segurança do conhecimento adquirido junto ao IFRN.
Segundo Teixeira, a instituição incentiva os funcionários e alunos a buscarem os micro e pequenos negócios e, juntos, formarem parcerias para o desenvolvimento de pesquisas.
Micro e pequenas empresas poderão ter preferência nas parcerias dos Institutos Federais com o setor produtivo
Instituto Federal de Goiás realiza parcerias com micro e pequenas empresas para desenvolvimento socioeconômico, tecnológico e cultural
Projeto de Lei
Microempreendedores individuais e empresas de micro e pequeno porte poderão ter preferência nas parcerias estabelecidas entre os Institutos Federais e o setor produtivo. O projeto de lei (2731/2020), que estabelece a medida, ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e tem o objetivo de fomentar a inovação e a apropriação de avanços tecnológicos pelos empresários de micro e pequeno porte.
O deputado federal Luiz Lima (PSL/RJ), relator do projeto na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados (CCTCI), destaca o papel desses empreendimentos na economia brasileira.
“Os empreendimentos de pequeno e médio porte representam uma força produtiva fundamental para a economia brasileira. As micro e pequenas empresas respondem por 30% da produção econômica do Brasil e são responsáveis pela grande maioria dos empregos gerados no país.”
“Ao facilitarmos as relações entre essas entidades e os empreendimentos de menor porte, a proposta contribuirá não somente para fomentar a inovação no ambiente empresarial, mas também para acelerar o processo de apropriação dos avanços tecnológicos pelas pequenas empresas, gerando benefícios para um universo potencial de milhões de empreendedores”, avalia o deputado.