Data de publicação: 29 de Setembro de 2021, 17:20h, atualizado em 29 de Setembro de 2021, 17:22h
LOC.: O Instituto Aço Brasil promoveu, nesta quarta-feira (29), um evento para apresentar dados e sugestões de ações para melhorar o desempenho do setor no futuro, sobretudo quanto à produção sustentável. O Congresso Aço Brasil 2021 contou com a participação da diretora de Assuntos Institucionais do Instituto, Cristina Yuan.
Na ocasião, ela afirmou que o setor precisa estar atento aos efeitos das mudanças climáticas. Ela mostrou preocupação junto à questão da emissão de gases CO2, e ressaltou que as empresas precisam desempenhar papéis que ajudem nas questões sociais, econômicas e ambientais.
TEC./SONORA: Cristina Yuan, diretora de Assuntos Institucionais do Instituto Aço Brasil
“Se nós, como país, assim como as demais nações do planeta, não nos esforçarmos de uma forma global, o resultado não será positivo. Em relação às emissões específicas de gás de efeito estufa no nosso setor, a média setorial no mundo é de 1,83 toneladas de CO2, por tonelada de aço bruto produzida, enquanto a do Brasil é de 1,72.”
LOC.: O evento também abordou pontos que dizem respeito ao futuro econômico da indústria do aço. O conselheiro do Instituto e diretor-presidente da Usiminas, Sergio Leite, lamentou a situação pandêmica vivenciada em 2020, e ressaltou que o setor teve que elaborar estratégias para se manter de pé.
TEC./SONORA: Sergio Leite, conselheiro do Instituto e diretor-presidente da Usiminas
“Nós, durante o segundo semestre de 2020 e durante o primeiro semestre de 2021, realizamos um trabalho intenso, produzimos com alta escala, normalizamos o abastecimento do mercado. Podemos dizer que esse abastecimento está normalizado, assim como a grande maioria dos estoques. A indústria do aço está atendendo plenamente em quantidade e qualidade.”
LOC.: No primeiro semestre deste ano, as exportações do setor tiveram retração de 13,7% em quantidade, com total de 5,2 milhões de toneladas, e aumento de 28,3% em valor, com US$ 3,8 bilhões. Já as importações evoluíram 140,6% no período, somando 2,5 milhões de toneladas e 105,6% em valor, com US$ 2,3 bilhões.
Reportagem, Marquezan Araújo