LOC.: Uma pesquisa apresentada no 32º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) mostrou que Minas Gerais precisa investir R$ 103,2 bilhões, até 2041, para garantir o acesso a água potável e a esgoto à população mineira.
De acordo com o levantamento feito com base no Plano Estadual de Saneamento Básico de Minas Gerais (PESB-MG), deverão ser criados 6,9 mil postos de trabalho, apenas no primeiro ano de ações previstas, além do aumento de R$ 83,3 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) mineiro, em 20 anos.
Para o diretor executivo da Abcon, Percy Soares Neto, a questão do saneamento básico no país é questão de políticas públicas. E é necessário o apoio da união para que esse projeto possa acontecer.
TEC/SONORA: PERCY SOARES NETO - Diretor executivo da Abcon
“Eu acho que tem um processo que é a mobilização da sociedade, a degeneração da sociedade com a falta de saneamento talvez seja o grande motor para fazer a política se mexer em prol do saneamento, o saneamento é o serviço de consenso municipal, nossos prefeitos são atores fundamentais nesse processo. Agora a gente também sabe que municípios em geral, estão com déficit maiores que os municípios menores, com menos capacidade técnica dentro das prefeituras. Então o apoio de estados e da união a esses municípios também é fundamental. Então uma política pública de apoio a esses municípios é fundamental nesse momento.”
LOC.: Essa pesquisa foi feita levando em consideração o aumento populacional do estado previsto para os próximos anos, bem como um cenário de aceleração dos investimentos por meio de aportes públicos e também privados. O estudo completo pode ser encontrado no site www.agenciaminas.mg.gov.br
Reportagem, Daniela Gomes