Data de publicação: 06 de Dezembro de 2022, 04:00h, atualizado em 09 de Dezembro de 2022, 18:18h
LOC.: O estoque de emprego formal identificado no fim de 2021 foi de 48,7 milhões de vínculos empregatícios ativos. Do total, 82,6% são vínculos celetistas e 17,4% estatutários. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e são referentes à Relação Anual de Informações Sociais, a RAIS. De acordo com a pasta, cerca de 8 milhões de estabelecimentos fizeram a declaração em 2021. O número representa um aumento de 3,37% em relação a 2020.
Segundo o especialista em finanças Marcos Melo, o quadro é positivo e está dentro de uma tendência de aumento de empregos no Brasil que vem desde o início de 2021.
TEC./SONORA: Marcos Melo, especialista em finanças
“Essa é uma boa notícia, mas há a necessidade de se aumentar a quantidade de empregos no Brasil. O aumento da empregabilidade deve ser visto não apenas com relação à quantidade de novos postos de trabalho gerados, mas também com relação à qualidade dos empregos. Isso vai promover aumento de renda e aumento de crescimento econômico.”
LOC.: A questão da empregabilidade também repercutiu entre parlamentares no Congresso Nacional. Por meio de nota, a deputada federal Greyce Elias, do Avante de Minas Gerais, destacou que a criação de postos de trabalho está “conectada à estabilidade no país e segurança para se fazer negócios”. Na avaliação dela, “não há empregos sem empresas e não há empregos sem segurança jurídica, melhoria do ambiente de negócios, controle da inflação e responsabilidade fiscal”.
A elevação do estoque de empregos foi registrada em todas as regiões do país, com destaque para o Nordeste, que teve salto de 7,92%; e o Norte, com 6,30%. Entre os estados, os melhores desempenhos relativos do estoque estão em Tocantins, com 10,92%; e no Amazonas, com 10,40%.
Reportagem, Marquezan Araújo