Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Custo Brasil retira R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no país

A estimativa corresponde a 20,5% do PIB. Reduzir esse custo é um dos desafios da nova coordenação da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo

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Você já ouviu falar em Custo Brasil? Trata-se de um conjunto de dificuldades burocráticas, estruturais e econômicas que atrapalham o crescimento do país, além de influenciar de forma negativa o ambiente de negócios. Esses imbróglios interferem no desenvolvimento de muitas áreas importantes, como educação, saúde e infraestrutura. A estimativa é que o Custo Brasil retire R$ 1,5 trilhão por ano das empresas instaladas no Brasil, ou seja, 20,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Economia.

Acabar com o Custo Brasil é um dos desafios da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo que, a partir de 2023, será coordenada pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Segundo o congressista, um dos trabalhos a serem desenvolvidos para se chegar ao objetivo é preparar as pessoas adequadamente para o mercado de trabalho. 

“Todos nós sabemos de uma palavra: Custo Brasil. É o custo da burocracia excessiva. É o custo de legislações que se sucedem. É o custo de uma estrutura logística que muitas vezes tem ineficiência. É o custo do fato de termos uma educação que não é voltada para o trabalho, que não prepara as pessoas para o exercício da sua profissão. São fatores como esse que foram discutidos no Congresso do Brasil Competitivo”, pontua. 

O Brasil ocupa posições desfavoráveis nos principais rankings de competitividade. No mais recente ranking Competitividade Brasil, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil é o 16º colocado entre 18 países. Para melhorar a posição do país, o mestre em direito constitucional econômico Rafael Brasil orienta que é importante diminuir o Custo Brasil.

Brasil sobe uma posição em ranking de competitividade depois de 12 anos

“Para reduzir essa distância, é muito importante que o governo facilite a vida do empresariado brasileiro. E uma das formas de fazer isso é desburocratizar os procedimentos de abertura de empresas, facilitar o entendimento acerca da tributação brasileira, ter um país mais leve como um todo”, destaca. 

No sentido de promover informações que ajudem o país a superar os desafios relacionados ao Custo Brasil, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) elencou alguns pontos que devem ser levados em conta. São eles:

  • Melhorar a carga tributária que hoje é excessiva;
  • Modernizar e ampliar a infraestrutura;
  • Atrair investimentos;
  • Diminuir o custo de financiamentos;
  • Reduzir a burocracia;
  • Aprimorar a legislação e acabar com a insegurança jurídica;
  • Investir em qualificação profissional.
     

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LOC.: Você já ouviu falar em Custo Brasil? Trata-se de um conjunto de dificuldades burocráticas, estruturais e econômicas que atrapalham o crescimento do país, além de influenciar de forma negativa o ambiente de negócios. A estimativa é que o Custo Brasil retire um trilhão e meio de reais por ano das empresas instaladas no Brasil. Isso representa 20,5% do Produto Interno Bruto (PIB), de acordo com estudo divulgado pelo Ministério da Economia.

Acabar com o Custo Brasil é um dos desafios da Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo que, a partir de 2023, será coordenada pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Segundo ele, um dos trabalhos a serem desenvolvidos para se chegar ao objetivo é preparar as pessoas adequadamente para o mercado de trabalho. 
 

TEC./SONORA: Arnaldo Jardim, deputado federal (Cidadania-SP).

“Todos nós sabemos de uma palavra: Custo Brasil. É o custo da burocracia excessiva. É o custo de legislações que se sucedem. É o custo de uma estrutura logística que muitas vezes tem ineficiência. É o custo do fato de termos uma educação que não é voltada para o trabalho, que não prepara as pessoas para o exercício da sua profissão. São fatores como esse que foram discutidos no Congresso do Brasil Competitivo.” 
 


LOC.:  Para tornar o Brasil mais competitivo, o mestre em direito constitucional econômico Rafael Brasil orienta que é importante diminuir o Custo Brasil.

TEC./SONORA: Rafael Brasil, mestre em Direito Constitucional Econômico

“Para reduzir essa distância, é muito importante que o governo facilite a vida do empresariado brasileiro. E uma das formas de fazer isso é desburocratizar os procedimentos de abertura de empresas, facilitar o entendimento acerca da tributação brasileira, ter um país mais leve como um todo.” 
 


LOC.: Em meio aos debates para se tentar reduzir o Custo Brasil, a Confederação Nacional da Indústria, a CNI, elencou alguns pontos que devem ser levados em conta. Entre eles estão melhorar a carga tributária que hoje é excessiva; modernizar e ampliar a infraestrutura; atrair investimentos; e diminuir o custo de financiamentos.

Reportagem, Marquezan Araújo